Direção: Sarah Gavron
Elenco: Carey Mulligan, Anne-Marie Duff, Helena Bonham Carter, Brendan Gleeson, Meryl Streep e Ben Whishaw.
Sinopse: No início do século XX, após décadas de manifestações pacíficas, as mulheres ainda não possuem o direito de voto no Reino Unido. Um grupo militante decide coordenar atos de insubordinação, quebrando vidraças e explodindo caixas de correio, para chamar a atenção dos políticos locais à causa. Maud Watts (Carey Mulligan), sem formação política, descobre o movimento e passa a cooperar com as novas feministas. Ela enfrenta grande pressão da polícia e dos familiares para voltar ao lar e se sujeitar à opressão masculina, mas decide que o combate pela igualdade de direitos merece alguns sacrifícios.
Meu Comentário: As Sufragistas é uma típica produção inglesa: ótima ambientação, um pouco fria e repleta de grandes atuações. Apontado no período pré-Oscar como uma das principais produções de 2015, o filme não confirmou seu favoritismo, sendo esquecido nas principais premiações do ano.
O filme se passa em Londres, precisamente em 1912, e narra a luta de um grupo de mulheres pelo direito ao voto, assim como, por melhores condições sociais. Mas que segundo os políticos da época, já eram representadas por seus pais, maridos e irmãos.
Em razão disso, e comandadas por Emmeline Pankhurst (Streep), elas decidem iniciar uma rebelião voltada para a desobediência civil, e assim, o grupo passou a ser conhecido como as sufragistas, e severamente combatido pela polícia londrina. E onde agressões físicas e psicológicas, eram frequentemente praticadas contra elas.
Resumidamente, As Sufragistas é um filme politico. E onde sua história é muito bem contada, com destaque para a poderosa atuação de Carey Mulligan. E também Anne-Marie Duff e Helena Bonhan Carter, que brilham em personagens coadjuvantes. Apesar de sua condução burocrática (repleta de enquadramentos fechados), honestamente fui cativado pelas dramáticas histórias dessas mulheres, que notoriamente, foram o passo inicial para uma mudança histórica. Definitivamente “As Sufragistas” é um bom filme e repleto de todos os méritos para ser visto: comovente, forte e histórico.
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