Críticas de Filmes

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Crítica do Filme: Hobbit: Uma Jornada Inesperada (2012)***

Direção: Peter Jackson
Gênero: Aventura
Elenco: Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armirtage, Ian Holm, Cate Blanchett, Andy Serkis, Christopher Lee.
Sinopse: Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) vive uma vida pacata no condado, como a maioria dos hobbits. Um dia, aparece em sua porta o mago Gandalf, o cinzento (Ian McKellen), que lhe promete uma aventura como nunca antes vista. Na companhia de vários anões, Bilbo e Gandalf iniciam sua jornada inesperada pela Terra Média. Eles têm por objetivo libertar o reino de Erebor, conquistado há tempos pelo dragão Smaug e que antes pertencia aos anões. No meio do caminho encontram elfos, trolls e, é claro, a criatura Gollum (Andy Serkis) e seu precioso anel.




Comentário: Inicialmente previsto para ser realizada em dois filmes, a transposição do livro O Hobbit, de J.J.R.Tolkien, acabou-se transformado em uma trilogia assim como o bem sucedido trio de filmes do mesmo autor e diretor, O Senhor dos Anéis. E para conseguir que a grandiosa história alonga-se tanto, várias cenas foram alteradas e complementadas, assim como situações e personagens que não existiam na obra original foram incluídos no roteiro final. E mesmo com a longa duração desse primeiro capitulo da trilogia – por vezes desnecessária-, O Hobbit é um grande entretenimento e também tecnicamente, uma obra espetacular.

Para os fãs da saga O Senhor dos Anéis, O Hobbit é um prazeroso e visualmente deslumbrante filme, que conta com as mesmas características visuais dos consagrados trabalhos de Peter Jackson, além do retorno as telas de seus memoráveis personagens: Gandalf, Bilbo Bolseiro, Lorde Elrond, Saruman e o sempre “atraente” personagem, Gollum – novamente em uma “atuação” impecável de Andy Serkis (ainda que não premiada e dividindo opiniões).

Quanto à direção de Peter Jackson, só posso deixar elogios. Sabe conduzir uma boa história com maestria, grande capacidade técnica e acima de tudo, o filme possui alguns movimentos de câmeras interessantíssimos (principalmente na primeira parte). Resumindo, a cada obra que Peter Jackson leva as telas, maior é minha admiração com seu resultado final e também sua principal característica – muito semelhante a Steven Spielberg –, sabe contar uma história aliando aventura e emoção em grandes dosagens.

Grandioso, tecnicamente perfeito, com excelente fotografia e algumas cenas incríveis – tanto em beleza quanto emocionantes –, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada é uma obra cinematográfica feita para o grande público e que consegue aos amantes da sétima arte, saciar com qualidade uma sede de fantasia e diversão. Sempre levando os espectadores a um mundo complexo, repleto de grandes aventuras, gigantismos, efeitos especiais impecáveis e ricos personagens, demonstrando que o filme é verdadeiramente uma jornada inesperada.

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