Críticas de Filmes

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domingo, 3 de dezembro de 2017

Crítica do filme: Logan Lucki: Roubo em Família (2017) **1/2

Direção: Steven Soderbergh
Elenco: Channing Tatum, Adam Driver, Daniel Craig, Katie Holmes, Hilary Swank

Sinopse: Durante uma corrida de automóveis da NASCAR, os irmãos Jimmy Logan e Clyde tentam realizar um ambicioso assalto. Para tanto, eles precisam da ajuda de Joe Bang, especialista em explosivos, que está preso. Com isso, elaboram um plano para que Joe deixe a prisão sem ser notado, de forma que possa realizar o trabalho.

Minha Crítica: Lamentavelmente a cada filme que realiza o diretor Steven Soderbergh deixa para trás todo o talento demonstrado no excepcional Traffic (2000), ou nos competentes "Irresistível Paixão" (1998); "Sexo, Mentiras e Videotape"(1989) e "Erin Brockovich" (2000), para apostar em obras irregulares, como o seu novo filme, Logan Lucki (2017).

Nos últimos anos, Soderbergh, que havia até cogitado uma aposentadoria (precoce?), tem colecionado filmes ruins. Neste quesito, vale a pena mencionar A Toda Prova (2011), Magic Mike (2012), Contágio (2011) e Terapia de Risco (2013). Mas entre eles há uma pequena joia, Minha Vida Com Liberace (2013), um filme feito para TV, produzido pela HBO, e que possui uma atuação monstruosa de Michael Douglas. 



Voltando a Logan Lucki, o filme até que começa bem, com um premissa interessante e bons personagens. Sempre combinando a típica estrutura de filme de assalto com comédia. Mas ao longo da trama, se perde entre personagens mal utilizados (como os de Daniel Craig, Katie Holmes e principalmente Hilary Swank) e uma história tantas vezes levada às telas. 

Apesar de remeter diretamente a Onze Homens e um Segredo, também dirigido por Soderbergh, o filme também utiliza diálogos e situações inusitadas, tal qual as obras dos irmãos Coen, para fisgar o espectador. Mas tudo é feito as pressas. Sendo assim, o resultado final é repleto de altos e baixos.

Apesar do carisma de Channing Tatum, e da presença de Adam Driver, responsável pelos melhores momentos da obra, o filme se perde entre reviravoltas rocambolescas e um "sentimentalismo barato". Não chega a ser uma perda de tempo, mas sua história repleta de "furos" não me agradou. 

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