Críticas de Filmes

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Crítica: Rogue One – Uma História Star Wars (2016) ****

Direção: Gareth Edwards
Elenco: Felicity Jones, Diego Luna, Ben Mandelsohn, Mads Mikkelsen, Forest Whitaker

Sinopse: Ainda criança, Jyn Erso (Felicity Jones) foi afastada de seu pai, Galen (Mads Mikkelsen), devido à exigência do diretor Krennic (Ben Mendelsohn) que ele trabalhasse na construção da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte. Criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), ela teve que aprender a sobreviver por conta própria ao completar 16 anos. Já adulta, Jyn é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde, que deseja ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai a Gerrera. Com a promessa de liberdade ao término da missão, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO.

Meus Comentários: Rogue One está longe de ser uma unanimidade, mas ainda está um nível acima de grande parte dos blockbusters lançados em 2016. Apesar de ficar receoso com mais um filme baseado na clássica saga Star Wars, o resultado final me agradou e provavelmente deve agradar aos fãs da série.


Rogue One é ambientado em um período antes dos acontecimentos do clássico “Guerra nas Estrelas”, que definitivamente ainda considero o melhor filme da saga. A protagonista do filme é Jyn Erso (Felicity Jones), filha do engenheiro Galen (Mads Mikkelsen), responsável pela criação da “Estrela da Morte”. Após ver a mãe ser assassinada pelo Império e ser separada do pai ainda criança, se une a Aliança Rebelde na missão de impedir os avanços do “lado negro da força” ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna), do piloto Riz Ahmed, do robô K-2SO e dos guerreiros Chirrut Imwe e Baze Malbus.

Apesar de ser tecnicamente e esteticamente impecável, o filme é repleto de falhas em seu desenvolvimento e também na escolha do elenco. Já a direção de Gareth Edwards, que anteriormente havia dirigido Monstros (2010) e o fraquíssimo Godzilla (2014), pouco comprometeu a qualidade da obra, ao contrário, só ressaltou os pontos fortes e amenizou os defeitos. 

Talvez o maior problema de Rogue One seja o roteiro, principalmente nos dois primeiros atos. O filme foi roteirizado pelos conceituados Chris Weitz e Tony Gilroy, , e que apesar disso, criaram uma história singela e repleta de clichês.


Outro grave problema é a dupla de protagonistas. Perceptivelmente, nem Diego Luna nem Felicity Jones possuem qualidades para “segurar” uma história tão poderosa e que depende principalmente do carisma e força dos seus personagens, características que faltam aos dois. Mas o mesmo não posso dizer do elenco de apoio, onde praticamente todos estão fantásticos. Outro que novamente apresenta uma atuação caricata é Forest Whitaker, que vive o dispensável personagem Saw Gerrera, e que possui uma “teórica função fundamental” na história, mas quando é exigida sua presença, deixa a desejar.

Mas Rogue One também possui grandes atrativos. Quando já acreditava que o filme era um verdadeiro desastre, eis que o seu terceiro ato surge para me encantar e demonstrar que ele possui o “DNA” da saga e assim, numa grande reviravolta, o que era uma obra dispensável se tornou um épico. Ele ressalta a história de vários personagens anônimos (até então), que foram responsáveis pela base de toda a história desenvolvida ao longo da trilogia clássica: A Nova Esperança (1977), O Império Contra-Ataca (1980) e o Retorno de Jedi (1983).  


E outro detalhe, Rogue One brinca com a “quebra de expectativas” junto ao seu espectador. Quando você imagina que a história irá seguir um caminho convencional, uma dolorosa reviravolta acontece para te lembrar que estamos diante de um novo clássico, uma obra diferenciada e mais uma bela homenagem a um dos mais importantes filmes da história do cinema. 

Dessa forma, “Rogue One – Uma História Star Wars” deixa de ser apenas um bom entretenimento para fazer história. Graças aos seus heroicos personagens (a base da “jornada do herói, brilhantemente desenvolvida por George Lucas ao longo da saga original), cenas memoráveis e ótimos diálogos. E apesar de todas as falhas em seus dois primeiros atos, a sua conclusão é épica. Um filme imperdível para os fãs da saga e também para os amantes de um grande filme. 

Um comentário:

  1. Um excelente filme com Felicity Jones. Sem dúvida eu ancho que tudo mundo deveria conocer a história 7 Minutos depois da meia noite é uom dos melhores filmes da Felicity Jones filmography, se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa. Li que Juan Antonio Bayona foi o responsável e fiquei muito satisfeita com o seu trabalho, além de que o elenco foi de primeira. De verdade, adorei que tenham feito este filme.

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