Críticas de Filmes

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sábado, 9 de abril de 2016

Crítica: Rua Cloverfield, 10 (2016) ***

Direção: Dan Trachtenberg
Elenco: John Goodman, Mary Elizabeth Winstead, John Gallagher Jr.

Sinopse: Uma jovem (Mary Elizabeth Winstead) sofre um grave acidente de carro e acorda no porão de um desconhecido. O homem (John Goodman) diz ter salvado sua vida de um ataque químico que deixou o mundo inabitável, motivo pelo qual eles devem permanecer protegidos no local. Desconfiada da história, ela tenta descobrir um modo de se libertar.

Meu Comentário: Rua Cloverfield, 10 é mais uma produção do consagrado J.J. Abrams (diretor da série Lost e do último Star Wars). O grande mérito do produtor foi conseguir inserir o filme no universo de outra obra, o interessante Cloverfiled – O Monstro, filme também produzido por ele e lançado em 2008 com relativo sucesso.

Se o primeiro filme abordava uma invasão alienígena de grandes proporções, Rua Cloverfield, 10 segue o caminho contrário é se utiliza de uma história envolvente e basicamente ocorrendo em um só ambiente, o transformando em um poderoso Thriller psicológico.

O grande destaque do elenco é o excelente John Goodman, que consegue com qualidade expor as “camadas” de seu personagem. Mary Elizabeth, que interpreta a real protagonista não chega a decepcionar, mas falta um pouco de carisma e impacto em sua atuação.

Apesar do filme possuir um ritmo alucinante e uma história original, sinceramente a obra não me absorveu por completo. O filme fisgou minha atenção, mas meu sentimento por ele foi de indiferença. 

O grande mérito do filme é seu roteiro, repleto de situações atraentes e algumas surpresas, sempre tentando envolver e despistar o seu espectador. E também devo elogiar o trabalho do diretor Dan Trachtenberg, que consegue desenvolver a narrativa com competência. A qualidade dos efeitos sonoros do filme também impressiona, sendo outro ponto favorável.

Rua Cloverfield, 10 é um filme pequeno, repleto de boas intenções e um emaranhado de cenas angustiantes que realmente conseguem cativar o seu espectador, mas de minha parte faltou empatia. Mas uma vez sobressaiu a sensação de “já vi isso antes”. Até mesmo as tentativas do roteiro de me ludibriar foram meras tentativas. Mesmo tendo gostado de assistir ao filme (não tem como ser envolvido pelas nuances do roteiro), ainda assim saí do cinema completamente desprendido da obra.

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