Direção: José Eduardo Belmonte.
Sinopse: Branco (Milhem Cortaz), Samuel (Caio Blat), Carlinhos (Marcelo Melo Jr.), Danilo (Gabriel Braga Nunes) e Doca (Otávio Müller) são policiais que trabalhavam infiltrados no Morro do Alemão, no Rio, pouco antes da invasão da polícia e do exército em 2010. Eles têm suas identidades reveladas e são obrigados a se esconderem dos traficantes que ainda dominam o local.
Minha Crítica: Quando assisti ao trailer do filme nacional Alemão, fiquei alucinado. Pelo trailer esperava uma obra movimentada, bem construída, e que apesar da temática ser de conhecimento público (fato real), o roteiro era original e com um grande elenco (Caio Blat, Otávio Muller, Cauã Raymond e o ótimo Milhem Cortaz). Além disso, o filme é dirigido por José Eduardo Belmonte, um diretor em ascensão e que no ultimo Festival do Rio atraiu a atenção e dividiu opiniões com o seu Gorila(2014). Na realidade ainda espero “um filme” apaixonante de Belmonte, pois até aqui, das obras do diretor só tenho decepções. Billi Pig (2011), é uma das coisas mais bizarras que vi nos últimos tempos (um erro em tudo), e o cultuado Se Nada Mais der Certo(2008) –e que fez com que o diretor chamasse atenção, pra mim não passa de mais um filminho prepotente e sem grande qualidade.
Voltando ao Alemão, nova decepção. O filme “é tudo o que poderia ter sido e não foi”. As atuações ficam devendo (às vezes exageradas, em outros casos amadoras), a direção de arte e a produção são muito ruins (principalmente a ambientação), o roteiro simplório e o desenvolvimento da obra, muito irregular. Na verdade, durante a exibição do filme eu só pensava, “que filminho ruim”. E a grande culpa do filme ser um erro é a direção de Belmonte, uma direção meio que desleixada, sem preocupações, e essa é a sensação que o filme passa. Ter sido realizado meio que “de qualquer jeito”.
Alemão não acontece e não levanta questionamentos. Apenas tentam através de uma temática conquistadora (e com ótimos filmes de temática semelhante na memória do espectador) levar seus espectadores as salas de cinema e depois jogam um balde de água fria, quase que literalmente.
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