Direção: Steven Soderbergh
Gênero: Drama/Suspense
Elenco: Jude Law, Rooney Mara, Catherine Zeta-Jones, Channing Tatum.
Sinopse: A trama gira em torno da jovem Emily Hawkins (Rooney Mara), que acaba de ver o marido (Channing Tatum) ser libertado da prisão. Mesmo aliviada, Emily tem crises de depressão e busca a ajuda de medicamentos prescritos para conter a ansiedade buscando amparo num tratamento psicológico com grandes profissionais da área (Jude Law e Catherine Zeta-Jones). O tratamento, por mais que comece de forma positiva, vai gerar conseqüências inesperadas na vida da jovem.
Comentário: Nos últimos anos o já consagrado diretor Steven Soderbergh, tem apostado toda sua carreira e renome em projetos excessivamente irregulares, como o grande fracasso da biografia de Che Guevara(2008), no irregular Contágio(2011), Magic Mike(2012) e o fraquíssimo A Toda Prova(2011), todas obras prolixas e que resultaram em verdadeiros fracassos de público e crítica.
Gênero: Drama/Suspense
Elenco: Jude Law, Rooney Mara, Catherine Zeta-Jones, Channing Tatum.
Sinopse: A trama gira em torno da jovem Emily Hawkins (Rooney Mara), que acaba de ver o marido (Channing Tatum) ser libertado da prisão. Mesmo aliviada, Emily tem crises de depressão e busca a ajuda de medicamentos prescritos para conter a ansiedade buscando amparo num tratamento psicológico com grandes profissionais da área (Jude Law e Catherine Zeta-Jones). O tratamento, por mais que comece de forma positiva, vai gerar conseqüências inesperadas na vida da jovem.
Comentário: Nos últimos anos o já consagrado diretor Steven Soderbergh, tem apostado toda sua carreira e renome em projetos excessivamente irregulares, como o grande fracasso da biografia de Che Guevara(2008), no irregular Contágio(2011), Magic Mike(2012) e o fraquíssimo A Toda Prova(2011), todas obras prolixas e que resultaram em verdadeiros fracassos de público e crítica.
Lembro que Soderbergh se revelou para o mundo no premiado Sexo, Mentiras e Videotape(1989) e se consagrou definitivamente com sua obra prima Traffic(2000). Além de também ter dirigido os cultuados: Erin Brokovich (2000), Irresistível Paixão(1998), Onze Homens e um Segredo(2001), Solaris(2002) e O Desinformante(2009), esse sendo seu último grande filme.
E para quem como eu não acreditava mais na carreira do diretor (que promete se aposentar brevemente), fui ligeiramente surpreendido por Terapia de Risco. Um filme que pelo trailer e sinopse não consegue transpor toda complexidade presente em seu roteiro e a boa condução do diretor. Talvez a grande falha do filme seja a sua dificuldade em se definir para o espectador logo em seu inicio, e para isso o filme precisa de aproximadamente uma hora e meia e algumas reviravoltas para ser entendido como um competente e interessante suspense.
E para quem como eu não acreditava mais na carreira do diretor (que promete se aposentar brevemente), fui ligeiramente surpreendido por Terapia de Risco. Um filme que pelo trailer e sinopse não consegue transpor toda complexidade presente em seu roteiro e a boa condução do diretor. Talvez a grande falha do filme seja a sua dificuldade em se definir para o espectador logo em seu inicio, e para isso o filme precisa de aproximadamente uma hora e meia e algumas reviravoltas para ser entendido como um competente e interessante suspense.
Definitivamente outro grande mérito do filme é seu elenco que reúne os nomes de Jude Law, Catherine Zeta-Jones, Channing Tatum e Rooney Mara, que para quem não está familiarizada com a protagonista da obra, ela é a grande estrela da refilmagem americana de Millennium- Os Homens que não Amavam as Mulheres, ao lado de Daniel Craig.
Envolvente, bem conduzido e eficiente, Terapia de Risco trafega entre drama e suspense policial com a mesma facilidade que seu roteiro repleto de reviravoltas surpreende o espectador a cada minuto, principalmente em seus momentos finais. Com isso o filme fica tentando fugir do convencional e aposta todas as suas fichas em dramas pessoais, boas atuações e uma história palpável ao invés de muita correria e grandes cenas de explosões, algo mais fácil tanto para o público quanto para um diretor menos talentoso. O seu desenvolvimento lembra em muito o ritmo de Contágio (também estrelado por Jude Law e dirigido por Soderbergh), mas com um resultado final muito superior.
Envolvente, bem conduzido e eficiente, Terapia de Risco trafega entre drama e suspense policial com a mesma facilidade que seu roteiro repleto de reviravoltas surpreende o espectador a cada minuto, principalmente em seus momentos finais. Com isso o filme fica tentando fugir do convencional e aposta todas as suas fichas em dramas pessoais, boas atuações e uma história palpável ao invés de muita correria e grandes cenas de explosões, algo mais fácil tanto para o público quanto para um diretor menos talentoso. O seu desenvolvimento lembra em muito o ritmo de Contágio (também estrelado por Jude Law e dirigido por Soderbergh), mas com um resultado final muito superior.
Um pouco lento para o grande público e muito irregular para um espectador mais exigente, Terapia de Risco tenta afastar seus defeitos a todo o momento e deixar no espectador apenas a idéia de sua ótima seqüência final e se firmar como m eficiente Thriller. Talvez seja esse o grande problema do filme, achar o seu espectador ideal. E apesar de obter um resultado ainda que satisfatório, o filme não se garante como uma obra altamente recomendável, ao contrário, Terapia de Risco é uma contraditória variação de boa trama e vários pontos falhos. Trailer Aqui.
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