Gênero: Drama
Elenco: Channing Tatum, Matthew McConaughey, Alex Pettyfer, Olivia Munn, Cody Horn.
Quando fui ver Magic Mike não esperava que fosse encontrar a grata surpresa com que acabei me deparando, especialmente depois dos últimos filmes de Soderbergh que foram obras vazias ou no mínimo irregulares, como Contágio (2011) ou o horrível “A Toda Prova(2012). Lembro que Steven Soderbergh, que tem em sua carreira momentos que beiram a genialidade, dirigiu também o ótimo Traffic(2001) – meu filme predileto de sua filmografia – além dos competentes Erin Brokovich(2000) e Irresistível Paixão(1998), e que infelizmente ao longo dos últimos anos vem acumulando altos e baixos em sua já extensa filmografia.
Magic Mike conta a história do experiente stripper Mike, vivido pelo irregular Channing Tatum – e que acabou me surpreendendo com uma atuação franca e de grande capacidade corporal, principalmente nas hipnotizantes cenas de dança –, que passa a ensinar seus conhecimentos ao jovem Adam (o apático Alex Pettyfer). Com o tempo, Adam passa a trilhar seu próprio rumo na nova carreira e se perde cada vez mais meio a bebedeiras, sexo e muitas drogas, tudo sobre a supervisão de sua preocupada irmã, Brooke (a também passiva Cody Horn).
Outro ponto interessante do filme é que grande parte da ação se passa dentro de um clube de Stripper masculino – aqui no Brasil chamado de Clube das Mulheres –, que é gerenciado por Dallas( Matthew McCounaghey), que tem mais uma elogiada atuação na pele desse grande “mestre dos palcos”, que apesar da sobressalente idade, ainda tenta pregar suas filosofias na arte de dançar com sedução. É bom citar que McCounaughey vem acumulando nos últimos anos elogiadas atuações, como nos surpreendentes O Poder e a Lei (2011), Tudo por Dinheiro(2005) e o próprio Killer Joe (2012), que apesar de ser um filme fraco, sua atuação arrancou elogios da critica. E se não fosse à mágica presença de Channing Tatum em Magic Mike, Matthew teria roubado o filme e jogado os holofotes sobre sua atuação.
Com a direção firme de Soderbergh e uma fotografia quente como o filme, Magic Mike mantém durante quase todo tempo um ritmo poderoso, que cresce ainda mais nas muito bem coreografadas cenas de dança e que só falha na tentativa frustrada de criar um romance entre Mike e Brook, o que acaba fugindo da “espinha dorsal” do roteiro que é resumidamente os bastidores da vida de um Stripper e a questão moral por trás de uma ilusória felicidade financeira.
Com a direção firme de Soderbergh e uma fotografia quente como o filme, Magic Mike mantém durante quase todo tempo um ritmo poderoso, que cresce ainda mais nas muito bem coreografadas cenas de dança e que só falha na tentativa frustrada de criar um romance entre Mike e Brook, o que acaba fugindo da “espinha dorsal” do roteiro que é resumidamente os bastidores da vida de um Stripper e a questão moral por trás de uma ilusória felicidade financeira.
Outros pontos negativos são as atuações irregulares do elenco e a falta de profundidade do roteiro em relação a eles , pois enquanto Channing Tatum e McCounaughey se destacam Cody Horn, Alex Pettyfer, e o restante do elenco de apoio não se desenvolvem, sendo possível ver a total incapacidade de Kevin Nash, interpretando um stripper denominado Tarzan, que visivelmente não consegue acompanhar as inventivas coreografias protagonizadas.
Apesar de ser uma obra irregular, ainda assim recomendo Magic Mike pela grande recompensa que é assisti-lo, pois apesar do tema principal envolver o submundo dos clubes de strippers e o alto consumo de bebidas e drogas dos personagens envolvidos ,ainda assim o resultado final é leve e pouco chocante, ao contrário, entretém e ilumina aos olhos com as já descritas cenas de dança e principalmente as atuações de Channing Tatum e Matthew McCounaghey.
Possíveis Indicações no Oscar: Melhor Ator Coad.(Matthew McCounaghey).
Trailer Aqui
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