Críticas de Filmes

Críticas de Filmes

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Crítica do Filme: 15H17 - Trem para Paris (2018) ★★1/2

15H17 - Trem para Paris (2018)
Direção: Clint Eastwood

Sinopse: Quando um terrorista invade o trem n° 9364 da Thalys a caminho de Paris, três amigos norte-americanos - Anthony Sadler, Alex Skarlatos e o piloto da Força Aérea Spencer Stone - se esforçam para imobilizar o extremista, armado com um fuzil AK-47, e evitar uma enorme tragédia.

Comentário: Clint Eastwood não é só um dos maiores astros da história do cinema, como pode ser facilmente considerado um dos mais premiados e interessantes cineastas dos últimos tempos. Dessa forma, realizou importantes filmes, como Sobre Meninos e Lobos (2003), Menina de Ouro (2004), Grand Torino (2008), Jersey Boys (2014), Sniper Americano (2014) e Sully (2016). 

Em sua filmografia, Eastwood possui duas premiações na categoria Melhor Filme do Oscar (Os Imperdoáveis e Menina de Ouro) e várias indicações. Mas em 15H17 - Trem para Paris, o diretor constrói uma de suas obras mais irregulares. A começar pelas atuações, tão fakes que podem assustar quem não possui a informação que o diretor optou em utilizar os personagens reais - Anthony Sadler, Alex Skarlatos e o piloto da Força Aérea Spencer Stone - para interpretar eles mesmos no filme.

Além disso, o roteiro é muito irregular e a não linearidade da narrativa (repleto de flashbacks) não ajudam em nada no desenvolvimento da obra. O filme só cresce realmente nos 30 minutos finais, quando alcança o ápice com a tentativa do ato terrorista no trem


terça-feira, 10 de abril de 2018

Crítica do Filme: The Titan (2018) ★★1/2 (NETFLIX)

The Titan (2018) (NETFLIX)
Direção: Lennart Ruff

Sinopse: Num futuro não muito distante, uma família ligada às forças armadas aceita fazer parte de um programa científico secreto. Eles são realocados para o espaço e vão participar de uma experiência inovadora de evolução genética do ser humano.

ALERTA DE SPOILER

Comentário: The Titan é mais uma interessante produção da Netflix lançada pela plataforma de streaming em 2018.Protagonizada por Sam Worthington, o filme consegue conquistar a atenção do seu espectador com uma ótima história, mas falha ao apresentar um desenvolvimento falho e uma conclusão decepcionante.

Apesar da ótima premissa, que apresenta um grupo de "soldados" que passam por um processo de evolução genética com o objetivo de povoar uma lua de Saturno (Titã), o filme se perde dentro se suas próprias convicções. Durante todo o processo de "evolução", o filme se sustenta com um clima de suspense e com as frustrações dos envolvidos. Mas nos minutos finais da obra, o roteiro perde totalmente o sentido.

Qual o objetivo de mandar somente um homem para Titã? Como ele vai evoluir sozinho em um lugar inóspito? Como vai sobreviver (comida)? Como colocar em prática, em toda a humanidade, um processo químico que teve apenas 10% de aproveitamento. E ainda assim, com resultados amplamente questionáveis. Em suma, The Titan promete muita coisa, mas não consegue cumprir tudo que se propõe ao espectador e "entrega" uma história com "altos e baixos", apesar da boa produção. 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Crítica do Filme: Madame (2018) ★★1/2

Madame (2018)
Direção: Amanda Sthers


Sinopse: Recém-chegados em Paris, os americanos Anne (Toni Collette) e Bob (Harvey Keitel) organizam um luxuoso jantar para 12 pessoas. Quando uma presença inesperada faz o número virar 13, a supersticiosa anfitriã se recusa a dar chance ao azar e transforma a empregada Maria (Rossy de Palma) em convidada especial espanhola. Inicialmente receosa, ela acaba conquistando um comerciante de arte britânico com seu jeito único e o relacionamento se aprofunda para além da noite de festa, para desespero dos controladores patrões de Maria.

Comentário:  Apesar da ótima premissa, e das cativantes atuações de Toni Collete, Harvey Keitel e Rossy de Palma, que é o grande destaque do filme, "Madame" não chega a ser uma decepção, mas não convence. 

O roteiro não é assim tão original, a narrativa apenas convencional e o 'humor negro' sobressai junto as atuações do elenco. Dessa forma, a obra começa como uma boa "comédia de costumes", mas acaba se revelando uma interessante "crítica social". Nesse contexto, destaco os confrontos entre a "madame" e a "empregada", que ao longo da obra, passam do sugestivo para o agressivo. 

E em relação ao final escolhido, só posso dizer que achei a opção a mais coerente possível. Não é irresistível, mas é totalmente assistível. 

segunda-feira, 26 de março de 2018

Confira a lista dos melhores filmes de 2018 (março) 1° Quinzena

O Insulto (2017) - Ziad Dueiri *** (Confira a crítica completa)
O Insulto foi um dos cinco finalistas na categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar 2018 (que premia os melhores filmes de 2017), mas quem acabou vencendo foi o chileno"Uma Mulher Fantástica"(2017), um filme que possui qualidades, mas que considero inferior a outros três concorrentes: Sem Amor, de Andrey Zvyagintsev (o meu favorito), Corpo e Alma e O Insulto.

120 batimentos por minuto (2017) - Robin Campillo **1/2
O filme francês foi uma das obras mais premiadas de 2017, inclusive vencendo o César, o Oscar do cinema francês, na categoria de melhor filme. Além disso, disputou o Festival de Cannes (com destaque), e o European Film Awards, na categoria de Melhor Filme. A obra, que se passa no início dos anos 90, acompanha o grupo ativista Act Up, que intensifica seus esforços para que a sociedade reconheça a importância da prevenção e do tratamento em relação a Aids. Apesar da temática, o filme é muito "quadrado", tanto na narrativa quanto na direção de Campillo. Uma obra que não surpreende e é ainda mais prejudicada pela extensa duração (2h 23min).

Divórcio (2017) - Pedro Amorim *
Pensem em um filme ruim. Confesso que fui enganado pelo trailer, que "vendia" uma boa comédia pastelão. Mas o que se vê no filme é um emaranhado de "clichês" e um roteiro fraco e previsível. A obra, como o próprio título sugere, se passa durante um processo de divórcio entre o casal formado por Noeli (Camila Morgado) e Júlio (Murilo Benício), e o vale-tudo na hora da divisão do patrimônio do casal. Uma comédia excessivamente ingênua, mas que pode ser bem aceita por um público segmentado.

Chocante (2017) - Johnny Araujo  *
Chocante tinha tudo para ser um bom filme. Protagonizado por Bruno Garcia, Bruno Mazzeo, o ótimo Marcus Majella e Lúcio Mauro Filho, a obra acompanha um grupo de antigos colegas que fizeram sucesso nos anos 1990 como uma boy band brasileira. Após se reencontrarem em um funeral, decidem se apresentar mais uma vez. Apesar de nostálgico, e com algumas "boas sacadas" no enredo, o filme se perde completamente do meio para o final, frustrando o seu espectador, e resultando em um "dramalhão" sem inspiração. Mas confesso que me diverti em algumas cenas.


Na Teia da Aranha (2001) - Lee Tamahori *** (Disponível na NETFLIX)
Protagonizado por Morgan Freeman, "Na Teia da Aranha" é mais um eficiente filme de suspense/policial, gênero que fez grande sucesso nos anos 1980/1990, e que possui grande interesse do público até os dias de hoje. Na verdade, com exceção dos filmes de super-heróis, é cada vez mais difícil encontrar um bom filme do gênero (ação/policial/suspense) hoje em dia.  Na obra, Freeman interpreta o detetive Alex Cross, que tenta desvendar o sequestro da filha de um senador americano.

Creepshow 2 - O Show de Horrores (1987) Michael Gornick **
Baseado nas histórias de Stephen King, e com colaboração no roteiro de George A. Romero, um dos maiores nomes do gênero, Creepshow 2  é um daqueles filminhos de terror fraquinhos que passavam no começo da madrugada na TV aberta durante os anos 90. Composto por três histórias ("Velho Chefe Cabeça de Madeira", "A Jangada" e "O Estripador, a única que realmente vale a pena, e que recomendo, é "A Jangada".


Corpos Ardentes (1981) - Lawrence Kasdan ****
Protagonizado por William Hurt e Kathleen Turner, Corpos Ardentes é um dos mais importantes suspenses da década de 1980, e um dos mais celebrados thrillers da história do cinema. O filme se passa em uma uma pequena cidade da Flórida, durante um tórrido verão (praticamente em todas as cenas esse fato sobressai com os atores "pingando suor" e reclamando do calor), e acompanha o advogado Ned Racine (William Hurt) e seu envolvimento com  Matty Walker (Kathleen Turner), uma bela e sensual socialite casada. Dessa relação surge um crime. E do crime, uma trama envolvente e algumas reviravoltas. Outro fato que merece sua atenção é a trilha sonora, que com certeza serviu de inspiração (assim como o filme), para outro clássico do gênero, o também sensual Instinto Selvagem (1992), protagonizado por Michael Douglas e Sharon Stone.

Medo Profundo (2018) - Johannes Roberts *** (Confira a crítica completa)
Apesar do filme ser repleto de clichês, Medo Profundo se destaca pela "originalidade' da premissa. Duas irmãs ficam presas no fundo do mar após uma daquelas gaiolas que colocam aventureiros/turistas próximos de tubarões, totalmente submersos, se rompe, colocando as duas em um ambiente repleto de tubarões e com pouco oxigênio. Sendo assim, começa uma verdadeira corrida contra o tempo. Como serão resgatas? Como retornar a superfície? Nesse contexto, a tensão é eminente e deixa o espectador com os olhos colados na tela.


Aniquilação (2018) - Alex Garland **** (Confira a crítica completa)
O filme acompanha uma bióloga (Natalie Portman), que na tentativa de descobrir o que aconteceu com o marido (Oscar Isaac), parte para uma expedição secreta rumo a uma região conhecida como Área X, que abriga um misterioso fenômeno extraterrestre, que não para de se expandir, e que teve início com a queda de "algo" do espaço. Estudado de perto pelo exército, e cientistas, eles tentam compreender o que acontece lá dentro, já que nada, nem "ninguém", conseguiu retornar.

O Passageiro (2018) - Jaume Collet- Serra *** (Confira a crítica completa)
O Passageiro é mais um bom filme de ação na carreira de Liam Neeson, que é um bom ator, e que se tornou, nos últimos anos, uma referência em filmes de ação. Sempre fazendo o tipo "policial veterano, homem de família, mas repleto de habilidades marciais e inteligência. Dessa forma, é provavelmente o mais lucrativo ator do gênero, arrecadando muito mais que Stallone, Van Damme, Schwarzenegger e Bruce Willis, estrelas dos anos 80/90. Ou mesmo dos recentes "astros" Dwayne “The Rock” Johnson e Vin Diesel.


Touro Ferdinando (2017) - Carlos Saldanha **1/2
Dirigido pelo diretor brasileiro Carlos Saldanha (A Era do Gelo e Rio), Touro Ferdinando é uma das melhores animações de 2017. Tanto é, que foi indicado para o Globo de Ouro e Oscar na categoria de melhor animação. O filme é sobre Ferdinando, um touro de temperamento calmo e tranquilo. A medida que vai crescendo, ele se torna forte e grande, mas com o mesmo pensamento, evitando assim, ser selecionado para as touradas. A obra, que se passa na Espanha, possui uma boa história e deve agradar principalmente aos crianças menores, o seu público alvo. Pensando em uma animação, é até um absurdo fazer esse tipo de direcionamento, mas cada vez mais os filmes do gênero focam em um público mais abrangente. Não é um "Viva - A Vida é uma Festa", possui uma história singela, mas deve agradar ao "grande público".



Tarzan, O Filho das Selvas (1932) W. S. Van Dyke ***
Confesso que me surpreendi com Tarzan, o Filho das Selvas. Dirigido por W.S.Van Dyke, que realizou importantes obras nos anos 30/40 (Vencido pela Lei, A Ceia dos Acusados), o filme é uma grande aventura e apresenta todos os elementos clássicos do personagem principal. O grito característico, a paixão por Jane, a macaca Chita, além de mostrar um mundo novo e enigmático para as plateias de todo o mundo. Fica imaginando como o espectador recebeu a obra em 1932. Sem TV, e com pouco acesso a informação, a África era (e continua sendo), um continente fascinante e  inexplorado. Imagine ver na grande tela, naquela época, o ataque de hipopótamos, a luta de um homem com um leão, macacos gigantes, expedições. Nesse contexto, e ainda hoje, Tarzan é um importante marco na história dos filmes de aventura e também na história do cinema.

Pai em Dose Dupla 2 (2017) Sean Anders **1/2
Protagonizado por Will Ferrell e Mark Wahlberg, com a participação de John Lithgow e Mel Gibson como coadjuvantes, "Pai em Dose Dupla 2" surpreende e consegue fazer o seu espectador dar algumas boas risadas. Típica comédia "Sessão da Tarde". Se você assistir, pode achar divertido, se perder, não fará falta ao seu repertório cinematográfico.


A Grande Jogada (2017) Aaron Sorkin ****
A Grande Jogada é um filmaço. Sem dúvida alguma, um dos melhores e mais importantes filmes de 2017. A obra é o primeiro filme do cineasta Aaron Sorkin, que possui uma carreira de sucesso como roteirista, sendo responsável por obras como A Rede Social (2010), O Homem que Mudou o Jogo (2011) e Meu Querido Presidente (1995). Destaco o brilhante roteiro, a edição e a atuação de Jessica Chastain. Completam o elenco Idris Elba, Kevin Costner e Michel Cera. O filme, que é baseado em um livro autobiográfico, acompanha a trajetória de Molly Bloom, que após perder a chance de disputar os Jogos Olímpicos de Inverno, se envolve com jogos de cartas clandestinos.

domingo, 18 de março de 2018

Crítica do Filme: Aniquilação (2018) ★★★★

Aniquilação (2018)
Direção: Alex Garland


Sinopse: Uma bióloga (Natalie Portman) se junta a uma expedição secreta com outras três mulheres em uma região conhecida como Área X, um local isolado da civilização onde as leis da natureza não se aplicam. Lá, ela precisa lidar com uma misteriosa contaminação e lidar com o perigo eminente. 

Comentário:  O começo da carreira do diretor Alex Garland é mesmo notável. Ele conseguiu, nos seus dois primeiros filmes, realizar duas obras que já fazem parte do seleto grupo de ótimas obras de ficção científica. O primeiro foi o original, e surpreendente, Ex Machina (2014)****, que obteve duas indicações ao Oscar (efeitos especiais e roteiro original), além de revelar para o mundo a atriz Alicia Vikander. Um verdadeiro filmaço. Agora realiza, com base na obra literária de Jeff VanderMeer, o excelente Aniquilação, mais um novo clássico do gênero lançado diretamente na Netflix. 

Não posso negar que tenho uma grande admiração pelos filmes do gênero. E, sem dúvida alguma, Aniquilação é mais um exemplo de como os filmes de ficção podem ser geniais. Nesse contexto, obras como 2001- Uma Odisseia no Espaço (1968), Alien (1979), Planeta dos Macacos (1968), Interestelar (2014), Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977), A Origem (2010), A Chegada (2016) e Esfera (1998), só para citar algumas, devem ser exaltadas. Para exemplificar o melhor do gênero, esses filmes apresentaram para o espectador o "cinema fantástico", uma teoria surpreendente, originalidade e histórias criativas, mas não totalmente explicadas. Nesse sentido, Aniquilação é mais uma obra que rende teorias.  Envolve, ele encanta, e tal qual grande parte dos maiores filmes do gênero, não é para ser totalmente compreendido. 



ALERTA DE SPOILER

O filme acompanha uma bióloga (Natalie Portman), que na tentativa de descobrir o que aconteceu com o marido (Oscar Isaac), parte para uma expedição secreta rumo a uma região conhecida como Área X, que abriga um misterioso fenômeno extraterrestre, que não para de se expandir, e que teve início com a queda de "algo" do espaço. Estudado de perto pelo exército, e cientistas, eles tentam compreender o que acontece lá dentro, já que nada, nem "ninguém", conseguiu retornar. 

Essa é a premissa de Aniquilação, um dos melhores filmes de 2018. Além da história ser envolvente, repleta de mistérios e suspense, o filme possui um forte impacto visual e uma narrativa muito atraente. 

Nesse contexto, a refração, a mutação, a célula e a origem da vida são discutidos. E a personagem de Portman, na tentativa de decifrar o mistério em torno da Área X, e o espectador, na tentativa de decifrar o filme, encontram um "mundo fantástico" onde nada é o que parece ser. 

Como diria Shakespeare, "Há mais coisas entre o céu e a Terra do supõe nossa vã Filosofia". E entendo o filme dessa forma. Ao discutir o divino (a origem da vida, a divisão e multiplicação celular), a obra aparenta apresentar o "mal" através de um ser extraterrestre. E ele, ao estar frente a frente com Portman, busca ser "imagem e semelhança". Em seu caminho de destruição, e aniquilação, destrói, reconstrói, deforma e cria. Brinca de Deus. E após algumas reviravoltas, muito bem desenvolvidas por Garland, o filme possui um desfecho preciso, mas que pode gerar reflexões em seu espectador. 

terça-feira, 13 de março de 2018

Crítica do Filme:O Passageiro (2018) ★★★

O Passageiro (2018)
Direção: Jaume Collet-Serra


Sinopse: Durante o seu trajeto usual de volta para casa, um vendedor de seguros (Liam Neeson) é forçado por uma estranha misteriosa (Vera Farmiga) a descobrir a identidade de um dos passageiros do trem em que se encontra antes da última parada. Com a rotina quebrada, o homem se encontra no meio de uma conspiração criminosa.

Comentário: O Passageiro é mais um bom filme de ação na carreira de Liam Neeson, que é um bom ator, e que se tornou, nos últimos anos, uma referência em filmes de ação. Sempre fazendo o tipo "policial veterano, homem de família, mas repleto de habilidades marciais e inteligência. Dessa forma, é provavelmente o mais lucrativo ator do gênero, arrecadando muito mais que Stallone, Van Damme, Schwarzenegger e Bruce Willis, estrelas dos anos 80/90. Ou mesmo dos recentes "astros" Dwayne “The Rock” Johnson e Vin Diesel.

Dirigido pelo espanhol Jaume Collet-Serra, um especialista no gênero, e que trabalhou com Neeson em Noite sem Fim (2015), Sem Escalas (2014) e Desconhecido (2011), o filme, apesar dos clichês, ou momentos inverossímeis, consegue prender a atenção do espectador com uma trama atraente e mais uma atuação vibrante de Neeson. E entre muitas reviravoltas, tiros e porradeiros, nos sentimos dentro da refilmagem de Expresso Oriente, que chegou aos cinemas em 2017, e é baseada na obra de Agatha Christie, já que o filme se passa praticamente todo dentro de um trem. 

Apesar de possuir um roteiro previsível, não posso negar que me diverti muito com "O Passageiro". Sem dúvida alguma, um dos bons filmes de ação que vi nos últimos meses. 

Confira minha lista com os melhores filmes de ação com Liam Neeson 


Crítica do Filme: O Insulto (2017) ★★★

O Insulto (2017)
Direção: Ziad Doueiri


Sinopse: Beirute. Toni (Adel Karam) é um cristão libanês que sempre rega as plantas de sua varanda e um dia, acidentalmente, acaba molhando Yasser (Kamel El Basha), um refugiado palestino. Assim começa um intenso desacordo que evolui para julgamento com ampla cobertura midiática e toma dimensão nacional.

Comentário: O Insulto foi um dos cinco finalistas na categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar 2018 (que premia os melhores filmes de 2017), mas quem acabou vencendo foi o chileno Uma Mulher Fantástica (2017), um filme que possui qualidades, mas que considero inferior a outros três concorrentes: Sem Amor, de Andrey Zvyagintsev (o meu favorito), Corpo e Alma e O Insulto.

O fato que mais me incomodou em "O Insulto" foi a "cara" de telefilme. Entre todos os concorrentes, é o mais fraco tecnicamente, principalmente em relação a narrativa. É um típico melodrama, e filmado da forma mais "quadrada" que possível. Apesar da história ser poderosa, e universal, o desenvolvimento é o mais previsível que se possa imaginar. 

Entre os destaques está a atuação do elenco e os embates nos tribunais (sim, o filme é do gênero "filme de tribunal). A obra, de origem libanesa, se passa no Oriente Médio (é, claro), e apresenta como um conflito "pequeno"pode se tornar uma grande discussão nacionalista. 

Lúcia Monteiro, crítica do jornal Folha de São Paulo, ressalta que em "O Insulto", o lugar da vítima e do agressor estão sob permanente disputa. O refugiado palestino e o libanês cristão revezam-se em ambos papéis, o que não implica em uma suposta neutralidade do filme, mas garante pontos de vista cambiantes.

Já a revista america Variety diz que, rumo ao final, Doueiri tenta trazer um pouco mais de nuance aos personagens principais, mas a raiva de Tony impede qualquer comportamento conciliatório, e soa um tanto manipuladora. Yasser se torna o personagem mais complexo, mas talvez seja apenas por se mostrar mais contido.

Crítica do Filme: Medo Profundo (2018) ★★★

Medo Profundo (2018)
Direção: Johannes Roberts


Sinopse: De férias no México, duas irmãs estão prestes a passar pelos momentos de maior tensão em sua vida: presas em uma gaiola de tubarões a 47 metros de profundidade no oceano, eles terão que lutar contra o tempo para permanecerem vivas. Mas com apenas uma hora de oxigênio e com tubarões brancos rondando o local, as chances se tornam cada vez menores.

Comentário: Confesso que adoro filmes com tubarões. Sendo assim, sou grande fã do clássico "Tubarão", de 1977, dirigido por Steven Spielberg, e considerado até hoje, o melhor filme já realizado com a "fera marinha". Além dele, outros filmes do sub-gênero também se destacam (para o bem e para o mal): Águas Rasas (2016), o péssimo Sharknado (2013), Mar Aberto (2003), Do Fundo do Mar (1999), Terror na Água (2011), Isca (2012), e mais alguns que nem vale a pena mencionar. 

Apesar do filme ser repleto de clichês, Medo Profundo se destaca pela "originalidade' da premissa. Duas irmãs ficam presas no fundo do mar após uma daquelas gaiolas que colocam aventureiros/turistas próximos de tubarões, totalmente submersos, se rompe, colocando as duas em um ambiente repleto de tubarões e com pouco oxigênio. Sendo assim, começa uma verdadeira corrida contra o tempo. Como serão resgatas? Como retornar a superfície? Nesse contexto, a tensão é eminente e deixa o espectador com os olhos colados na tela.

Medo Profundo também garante bons sustos, algumas cenas incríveis (uma envolvendo um sinalizador), e uma reviravolta que pode surpreender o público. Resumindo, se você não for chato e se entregar ao filme, a diversão é garantida. 

sábado, 3 de março de 2018

Oscar 2018: Confira os favoritos nas principais categorias


Acontece no próximo domingo (04), a partir das 22h (horário de Brasília), a 90º edição do Oscar, premiação oferecida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas desde 1929 e reconhecida como a mais importante da indústria cinematográfica mundial.
A festa, que une o desfile de celebridades pelo tapete vermelho, shows e humor, celebra através da entrega de 24 estatuetas os grandes destaques do cinema em 2017. Confira quem são os grandes favoritos nas principais categorias do Oscar 2018:
Melhor Filme
Nesta edição, dois filmes disputam o protagonismo e são favoritos ao Oscar de Melhor Filme. A Forma da Água lidera em número de indicações (13, no total), além de ter vencido o Leão de ouro em Veneza e ter o prêmio de melhor filme dos Producers Guild Awards (Sindicato dos Produtores dos EUA). A obra, que pertence ao "cinema fantástico", é dirigida por Guillermo del Toro, um especialista no gênero. Protagonizado por Sally Hawkins, Richard Jenkins e Octavia Spencer, o filme aborda a relação de uma zeladora com um homem anfíbio mantido em um laboratório do governo americano durante a Guerra Fria. Poético, ele é um convite ao escapismo, a fantasia, uma verdadeira fábula da "bela com a fera", com um vilão bem definido e uma história que remete ao clássico O Monstro da Lagoa Negra (1954).

Na outra ponta está Três Anúncios Para um Crime, o meu predileto na disputa. Dirigido por Martin McDonagh ( Na Mira do Chefe), o filme acompanha a saga de Mildred Hayes (Frances McDormand) na tentativa de encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha. Para isso, decide chamar atenção para o caso através de três outdoors em uma estrada raramente usada. A partir daí, o filme entra em um território repleto de reviravoltas, personagens fascinantes e diálogos memoráveis. Sem falar nas brilhantes atuações de Frances McDormand, Sam Rockwell e Woody Harrelson.
Também disputam a premiação os filmes Corra!, Dunkirk, Lady Bird, Me Chame pelo Seu Nome, O Destino de uma Nação, The Post - A Guerra Secreta e Trama Fantasma. 
Melhor diretor
A categoria de melhor direção tem um grande favorito: Guillermo del Toro. E esse favoritismo ganha ainda mais destaque com a ausência do seu "maior concorrente", Martin McDonagh, responsável por Três Anúncios Para um Crime. Aliás, essa ausência também é responsável por uma teórica vantagem de A Forma da Água na categoria de melhor filme, já que, historicamente, são raros os casos onde um filme venceu a premiação sem o diretor ter sido indicado. Também vale mencionar que, nos últimos anos, dois diretores mexicanos, assim como del Toro, foram premiados. Alfonso Cuáron, por Gravidade, e Alejandro González Iñárritu, por Birman e O Regresso. 
Também estão na briga Christopher Nolan, que apresenta um ótimo trabalho em Dunkirk, Paul Thomas Anderson, por Trama Fantasma, Greta Gerwig, por Lady Bird e Jordan Peele, pelo original, e imperdível, Corra!.

Melhor Ator
O grande favorito na categoria é Gary Oldman, que está praticamente irreconhecível no papel de Winston Churchill. Também estão na disputa Daniel Day-Lewis, com uma incrível atuação em Trama Fantasma, Daniel Kaluuya, por Corra!, Denzel Washington, em mais uma grande atuação em Roman J. Israel, e Timothée Chalamet, a grande revelação do ano, por Me Chame pelo Seu Nome.
Melhor Atriz
Merecidamente, e reconhecidamente, a grande favorita é Frances McDormand, que apresenta uma atuação poderosa em Três Anúncios para um Crime. E o favoritismo se torna ainda maior com a vitória da atriz no Globo de Ouro, Bafta e no Screen Actors Guild Awards. Entre as indicadas está Meryl Streep ( The Post), recordista de indicações na categoria, Sally Hawkins (A Forma da Água), Saoirse Ronan (Lady Bird) e Margot Robbie, que torna "Eu, Tonya" um filme ainda melhor. 
Melhor Ator Coadjuvante 
O favorito na categoria de melhor ator coadjuvante é Sam Rockwell, por Três anúncios para Um Crime. No filme, ele interpreta o "aloucado" policial Dixon. Correndo por fora estão Christopher Plummer, por Todo o Dinheiro do Mundo, Woody Harrelson, que também apresenta uma grande atuação em Três Anúncios para Um Crime, Richard Jenkins, por A Forma da Água, e Willem Dafoe, por Projeto Flórida, que chegou a ser cotado como favorito, mas perdeu força ao longo da "temporada de premiações".
Melhor Atriz Coadjuvante 
indiscutivelmente a grande favorita é Allison Janney, que interpreta a mãe da personagem Tonya Harding, em "Eu, Tonya", e apresenta uma atuação realmente fantástica. Além dela, duas atrizes merecem destaque. Lesley Manville, por Trama Fantasma, e Laurie Metcalf, por Lady Bird. Completam as indicações Mary J. Blige, por Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi, e Octavia Spencer, por A Forma da Água.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Crítica do Filme: Pantera Negra (2017) ★★★★

Pantera Negra (2018)
Direção: Ryan Coogler


Sinopse: Após a morte do rei T'Chaka (John Kani), o príncipe T'Challa (Chadwick Boseman) retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T'Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Laetitia Wright), que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong'o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.

Comentário: Esqueça toda questão racial e vamos focar no filme. Pantera Negra é definitivamente um filmaço. Só para constar, a superprodução da Marvel, e um dos melhores filmes de super-heróis já realizado, já vendeu praticamente 4 milhões de ingressos no Brasil e continua batendo recordes de público mundo afora.

Mas o que Pantera Negra apresenta de diferente? Vamos lá. O filme é dirigido por Ryan Coogler, que foi o responsável por Fruitvale Station (2013) e Creed: Nascido para Lutar, que se você não lembra, faz parte da saga Rocky - O Lutador. Além das duas obras terem sido muito elogiadas (as considero bons filmes), ambas possuem um contexto social muito forte e a valorização dos personagens em suas narrativas. Sendo assim, a escolha de Coogler para dirigir Pantera Negra não é uma mera coincidência. Nem a forma que conduz e construiu o filme, valorizando a HISTÓRIA, os PERSONAGENS, a AMBIENTAÇÃO e principalmente, dando valor ao contexto da narrativa ao invés de cenas de explosões, ação, humor e efeitos especiais. Algo tão valorizado pela Marvel em outras obras e, também, adorada pelos fãs.Mas que neste filme, tudo isso é muito bem dosado.

Pantera Negra, apesar de ser essencialmente um blockbuster, é um produto com conteúdo. Aliás, um ótimo conteúdo. História poderosa, um vilão com repertório e motivações palpáveis, a valorização da cultura africana (na trilha sonora, na direção de arte, nos figurinos e maquiagem), e principalmente, nas brilhantes atuações de todo o elenco.


Como protagonista está Chadwick Boseman, que não é um "herói" engraçadinho, hiper-poderoso e repleto de surpresas, muito ao contrário, possui fragilidades e dúvidas. Também merece destaque a chefe da guarda de Wakandam, brilhantemente interpretada por Danai Gurira, em seu primeiro papel de destaque no cinema. Completam o elenco Lupita Nyong´o, John Kani, Angela Bassett, Martin Freeman, Daniel Kaluuya e Laetitia Wright. 

E quem praticamente rouba o filme é Michael B.Jordan, que repete a parceria com o diretor Ryan Coogler e brinda o espectador com uma atuação arrebatadora. O espírito de vingança e o ódio estão no olhar e no gestual do personagem Erik Killmonger. Ele, apesar do discurso, não quer a libertação do povo negro, ele quer VINGANÇA. Vingança contra quem matou o seu pai e contra Wakanda.

Mas nem tudo é perfeito em Pantera Negra. O primeiro ponto falho é a "forçada" atuação de Andy Serkis, que não repete "de cara limpa", as magnificas atuações dos personagens que interpretou utilizando computação gráfica e que entraram para a história do cinema. Entre eles, Caesar em Planeta dos Macacos, Snoke em Star Wars e Smeagol em O Senhor dos Anéis. 


Apesar das duas primeiras cenas de luta serem "raiz", sem muitos efeitos especiais e sempre valorizando o confronto "natural" entre os personagens, e o "efeito cultural" da paisagem, o duelo final entre o protagonista e antagonista acontece envolvido em um "espaço tecnológico". E, dessa forma, a Marvel volta a ser Marvel. Personagens computadorizados e exageros de CGI tiram o brilho de uma luta que poderia ser como o filme: singelo e tradicional. 

Não tenho dúvidas que Pantera Negra é um dos melhores filmes do gênero. Uma obra que valoriza a beleza paisagística, a representatividade dos personagens,  além de apresentar uma "nova cultura" a partir de locações, costumes e direção de arte através de um brilhante equilíbrio entre modernidade e tradição. Você pode até não gostar de filmes de super-heróis, mas te garanto que o filme é inovador e possui uma história poderosa. Dessa forma, Pantera Negra transcende o quesito entretenimento e atinge o público com um discurso de consciência política e social, levantando através de sua narrativa indagações e provocações.  

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Top 10: Veja a lista dos melhores filmes de 2017

Faltando poucos dias para o Oscar 2018 (que premia os melhores filmes de 2017), é hora de revelar minha lista definitiva dos melhores filmes do ano. Mas para relembrar aos leitores, a minha lista começa com um “porém”. Embora muitos críticos, blogs e cinéfilos também apresentem listas de melhores filmes do ano, a minha segue um padrão um pouco diferente. Como catalogo todos os filmes que vejo, e também os que possuo em minha coleção, a lista sempre segue o padrão do ano de produção, isto é, o ano em que o filme estreou nos cinemas mundiais. E levo em conta, sua participação em festivais de cinema e também sua legibilidade para o Oscar. 

Exemplo: os filmes que disputaram o Oscar, Globo de Ouro e Cannes em 2016, mas só estrearam no Brasil em 2017, estão fora da minha lista, pois não levo em conta o calendário de estreias no Brasil.

Como de costume, é claro que nem todos irão concordar com os filmes aqui apresentados. Mas lembre-se que minha opinião é baseada em minha subjetividade e repertório cinematográfico.💥 Espero que gostem e se possível, deixem sua opinião sobre os melhores filmes de 2017 e também os favoritos ao Oscar 2018!


TOP DEZ - OS MELHORES FILMES DE 2017

Chegar a lista definitiva dos melhores filmes de 2017 não é uma tarefa fácil. Só de obras produzidas em 2017, foram mais de 140 filmes assistidos. Entre eles, todos os filmes indicados ao Oscar, ao Globo de Ouro, grande parte dos concorrentes ao Festival de Cannes e obras premiadas em Veneza, Berlim e nos principais festivais de cinema do mundo. Além disso, claro, as principais estreias cinematográficas do ano que fogem desse contexto já citado, como os "aguardados", e por vezes decepcionantes, blockbusters. 

Mas vamos lá. Na dianteira da lista, com uma pequena vantagem, está Três Anúncios para um Crime, obra dirigida por Martin Mcdonaugh, e meu favorito ao Oscar de Melhor Filme. Dessa forma, considero que ele e "Eu, Tonya" estão um nível acima do restante da lista. E vale a pena destacar na obra o ótimo roteiro, os brilhantes personagens e as atuações do trio de protagonistas: Frances McDormand, Woody Harrelson e Sam Rockwell.

Na segunda colocação está "Eu, Tonya", que é dirigido por Craig Gillespie. Confesso que fui surpreendido de todas as formas pela adaptação biográfica da ex-patinadora americana Tonya Harding. E o filme é excepcional. Além disso, possui atuações brilhantes de Margot Robbie (Tonya) e Alisson Janney, que interpreta a mãe da protagonista e quase que "rouba o protagonismo" do filme. Sem falar na montagem vibrante e no roteiro, magistralmente construído. 

Fechando o meu TOP 3 fico com Terra Selvagem, impactante obra dirigida por Taylor Sheridan, mesmo roteirista de A Qualquer Custo (2016) e Sicário (2015). Protagonizado por Jeremy Renner e Kelsey Asbille, o filme é um daqueles filmes de suspense/policial envolvente, eletrizante e surpreendente. 

Para compor a lista dos melhores do ano também inclui a comovente, e bem realizada, animação Viva- A  Vida é uma Festa.  Na lista também merece estar presente o melhor filme brasileiro do ano: Bingo - O Rei das Manhãs. Também não posso deixar de fora "Corra!", talvez o filme mais original do ano. E representando o cinema fantástico está o chocante "O Sacrifício do Cervo Sagrado", protagonizado por Colin Farrell e Nicole Kidman, e dirigido pelo cineasta grego Yorgos Lanthimos.

Minha lista é completada pelo suspense "IT- A Coisa", pelo "caliente" Me Chame pelo Seu Nome e pelo excelente exemplar do gênero sci-fi "Vida", dirigido por Daniel Espinosa e protagonizado por Jake Gyllenhaal. 



1) Três Anúncios para um Crime - Martin McDonaugh ★★★★
2) Eu, Tonya - Craig Gillespie ★★★★★
3) Terra Selvagem - Taylor Sheridan ★★★★
4) Corra! - Jordan Peele ★★★★
5) O Sacrifício do Cervo Sagrado - Yorgos Lanthimos ★★★★
6) Viva - A Vida é uma Festa - Lee Unkrich ★★★★
7) Me Chame Pelo Seu Nome - Luca Guadagnino ★★★★
8) Vida - Daniel Espinosa ★★★★
9) Bingo - O Rei das Manhãs ★★★★
10) IT - A Coisa - Andy Muschietti ★★★★

INDICADOS AO OSCAR 2018
"Três anúncios para um crime" ★★★★
"Me chame pelo seu nome"★★★★
"Corra!"★★★
"A forma da água"★★★
"Dunkirk"★★★
"Lady Bird - É hora de voar"★★★
"Trama Fantasma"★★★
"O destino de uma nação"★★★
"The Post - A Guerra Secreta"★★★

           OSCAR DE FILME ESTRANGEIRO
Corpo e Alma ★★★★
Sem Amor ★★★★
The Square ★★1/2
Uma Mulher Fantástica ★★1/2



                CANNES 2017

The Square - A Arte da Discórdia - Ruben Ostlund  ★★1/2
Bom Comportamento- Benny e Josh Safdie ★★1/2
Sem Amor - Andrei Zvyagintsev - ★★★★
O Amante Duplo- François Ozon 
O Sacrifício do Cervo Sagrado - Yorgos Lanthimos ★★★
O Estranho que Nós Amamos - Sofia Coppola - ★★★
OKJA- Bong Joon-Ho ★★★
Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe - Noah Baumbach ★★★
Formidável - Michel Hazanavicius ★★1/2

           GRANDES FILMES DE 2017

Lady Macbeth - William Oldroyd ★★★★
Blade Runner 2049- Denis Villeneuve - ★★★★
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi - Dee Rees ★★★★
Alien: Covenant - Ridley Scott ★★★★
Em Ritmo de Fuga - Edgar Wright - ★★★★
O Dia do Atentado - Peter Berg - ★★★★
Logan - James Mangold - ★★★★
Fragmentado - M.Night Shyamalan ★★★★
Colossal - Nacho Vigalondo ★★★★
Churchill - Jonathan Teplitzky - ★★★★
Jim &  Andy-  ★★★★

Roman J. Israel - Dan Gilroy ★★★
Com Amor, Van Gogh - ★★★
Rei Arthur - A Lenda da Espada - Guy Ritchie - ★★★
Homem- Aranha - De Volta ao Lar ★★★
Liga da Justiça- Zack Snyder ★★★
Extraordinário - Stephen Chbosky - ★★★
Borg vs McEnroe - Janus Metz - ★★★
A Babá - MCG- ★★★
T2 Trainspotting - Danny Boyle ★★★
Depois Daquela Montanha - Harry Abu-Assad ★★★
Victoria e Abdul - Stephen Frears - ★★★
Assassinato no Orient Express - Kenneth Branagh - ★★★
Star Wars - Os Últimos Jedi - Rian Johnson - ★★★
A Ghost Story - David Lowery -  ★★★
Kingsman- O Círculo Dourado -  Matthew Vaughn - ★★★
A Cura - Gore Verbinski - ★★★
Feito na América - Doug Liman - ★★★
Versões de um Crime - Courtney Hunt - ★★★
Rei Arthur - A Lenda da Espada - Guy Ritchie -★★★
Mark Felt - Peter Landesman - ★★★
Mãe! - Darren Aronofsky - ★★★
Pelé - O Nascimento de uma Lenda- ★★★
A Vigilante do Amanhã ★★★


Todo Dinheiro do Mundo - Ridley Scott ★★1/2
Projeto Flórida - Sean Baker ★★1/2
O Rei do Show - Michael Gracey ★★1/2
O Artista do Desastre - James Franco - ★★1/2
A Bela e a Fera - Bill Condon - ★★1/2
Roda Gigante - Woody Allen - ★★1/2
Quatro Vidas de um Cachorro -Lasse Hallstron ★★1/2
A Casa Caiu - ★★1/2
Doentes de Amor - ★★1/2
Logan Lucki - Steven Soderbergh - ★★1/2
Emoji - ★★1/2
Planeta dos Macacos - A Guerra - Matt Reeves - ★★1/2
Guardiões da Galáxia 2 - James Gunn - ★★1/2
Norman: Confie em Mim - Joseph Cedar - ★★1/2
Atômica - David Letch - ★★1/2
O Espaço entre Nós - Peter Chelsom - ★★1/2
A Guerra dos Sexos - Jonathan Dayton - ★★1/2
Máquina de Guerra - ★★1/2
Annabelle 2 - ★★1/2
A Múmia - Alex Kurtzman - ★★1/2
A Cabana - ★★1/2
John Wick - Um Novo Dia Para Matar ★★1/2
Velozes e Furiosos 8 -  ★★1/2
Z: A Cidade Perdida -  ★★1/2

Mulher- Maravilha - Patty Jenkins ★★
Thor: Ragnarok - ★★
Na Mira do Atirador - Doug Liman - ★★
Ao Cair da Noite - Trey Edward Shultz ★★
A Vigilante do Amanhã ★★
Power Rangers ★★


     DESTAQUES NACIONAIS E ESTRANGEIROS

Um Contratempo ★★★★
Thelma ★★★★
Raw - ★★★★
Como Nossos Pais ★★★
O Reino da Beleza - Denys Arcand - ★
O Matador - Marcelo Galvão - ★★1/2
Primeiro, Mataram o Meu Pai - Angelina Jolie ★★★
Verão de 1993 - Carla Simon  ★★★
Corpo Elétrico - Marcelo Caetano ★★1/2
Rastros - Agnieszka Holland ★★
A Vilã ★★
Polícia Federal - A Lei é para Todos - Marcelo Antunez  ★★★
Monsieur & Madame Adelman ★★★


          OS PIORES FILMES DE 2017

Como se Tornar o Pior Aluno da Escola ★
Boneco de Neve - Tomas Alfredson ★
Tempestade: Planeta em Fúria - ★
Em Defesa de Cristo ★
Jogo Perigoso - ★
Cinquenta Tons Mais Escuros - ★
O Chamado 3 - ★
Transformers - O Último Cavaleiro - Michael Bay ★★
Piratas do Caribe - A Vingança de Salazar - ★★
Kong: A Ilha da Caveira ★★