Direção: Woody Allen
Elenco: Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Mark Hamill, Adam Driver, Carrie Fisher, Andy Serkis, Benicio Del Toro, Laura Dern,
Sinopse: A atriz Ginny (Kate Winslet), casada com Humpty (James Belushi), acaba se apaixonando pelo salva-vidas Mickey (Justin Timberlake). Mas quando sua enteada, Carolina (Juno Temple), também cai de amores pelo rei da praia, as duas começam uma forte concorrência.
Minha Crítica: Sou um grande fã do diretor Woody Allen. E é sem dúvida alguma é um dos meus diretores prediletos. Tenho em minha DVDteca todos os seus filmes, e volta e meia os revejo. Tanto é que em breve vou fazer minha lista dos 10 melhores filmes do diretor, mas já adianto que Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), Manhattan (1979), Hannah e Suas Irmãs (1986), A Era do Rádio (1987), Desconstruindo Harry (1997) e Trapaceiros (2000) são figuras carimbadas na lista.
Entre os recentes ( a pior fase da carreira do diretor), fico com Blue Jasmine e Match Point. Mas tem muita coisa ruim nesse meio, ou irregular, já que há uma premissa entre os admiradores do diretor que diz: "Nenhum filme de Woody Allen é ruim, nem mesmo os ruins".
Bem, voltado a Roda Gigante(2017), novo filme de Allen, ela se assemelha muito ao bem sucedido Blue Jasmine, que rendeu o Oscar de melhor atriz para Cate Blanchett. Mas infelizmente, apesar da grande qualidade estética (fotografia, figurino e direção de arte), o filme não é nada original, não surpreende, não encanta. Em alguns momentos parece um teatro filmado. E o grande mérito da obra está nas atuações do trio de protagonistas: Kate Wislet (que lembra muito a personagem de Cate Blanchett em Blue Jasmine), Justin Timberlake e James Belushi. E fico me perguntando. Como pode Kate Wislet ficar de fora da temporada de premiações? É um puta trabalho. Talvez em razão da proximidade com o papel de Banchett? Isso seria motivo?
Sinceramente não sei...Mas lamento. Assim como lamento o fato de Brian Cox ficar de fora da temporada de prêmios por seu papel em Churchill. E digo mais, colocaria Belushi como ator coadjuvante.
Roda Gigante faz parte de um seleto número de filmes de Allen que são bem realizados, conduzidos, possuem boas atuações, mas no fim, ficam devendo. Uma obra mediana e irregular, que sinceramente, não deve agradar a todos. Nem mesmo aos fãs do diretor. Mas vale exaltar a qualidade dos personagens, apesar do filme não se aprofundar na história, se fixando no quadriângulo amoroso.
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