Direção: Marcelo Galvão
Elenco: Diogo Morgado, Thaila Ayala, Etienne Chicot, Paulo Gorgulho
Sinopse: 1940, interior de Pernambuco. Criado por um caçador, Sombra abandona a vida reclusa no meio do mato para procurar seu verdadeiro pai na cidade grande. Descobre que ele foi um matador envolvido no comércio de pedras preciosas e decide seguir seus passos. O território é sem lei e matar está em seu sangue.
Minha Crítica: O Matador, produção original Netflix, é na realidade um western que se passa no nordeste brasileiro. Dirigido por Marcelo Galvão (Colegas), a obra foi premiada no último Festival de Gramado pela Fotografia e Trilha Sonora. Apesar de tentar ser surpreendente, e impactante, o filme é repleto de "altos e baixos".
E o filme começa muito mal. Tentando passar uma imagem de 'cuidado estético", ele abusa de paisagens artificiais (até mesmo nas carcaças dos gados) e efeitos especiais de péssima qualidade (como na cena do ataque a criança). Além de utilizar uma introdução totalmente previsível em relação ao epílogo. Na realidade, o grande problema do filme é o roteiro, perdido entre uma coisa e outra, tentando ser um filme de "ação com conteúdo".
As atuações, assim como a maquiagem, também são equivocadas e mal elaboras. Mas o filme não é um fracasso, na realidade, melhora muito durante o seu desenvolvimento, mas termina da mesma forma que começou, sem impressionar.
Destaque para as cenas de ação, bem feitas, e pelos momentos de conflito entre os personagens. Repleto de cenas fortes, seja de violência ou sexo, a obra consegue dominar a atenção do espectado, como na sequencia em que o personagem de Paulo Gorgulho vai até a delegacia local, ou invade a casa do "francês", o grande vilão do filme. Fora estes, e outros momentos, O Matador é apenas uma obra genérica, nada especial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário