Críticas de Filmes

Críticas de Filmes

domingo, 27 de agosto de 2017

Filmes da Semana: Personal Shooper (2016), Guardiões da Galáxia 2 (2017), Na Mira do Atirador (2017), Norman: Confie em Mim (2017) e O Estranho que Nós Amamos (2017)



Personal Shopper (2016) ❤❤
Direção: Olivier Assayas
Minha Crítica: O grande mérito de Personal Shopper é a atuação de Kristen Stewart. Lembro que o filme disputou o Festival de Cannes em 2016, onde saiu vencedor na categoria de melhor direção. Na Obra, Stewart interpreta uma jovem americana que trabalha em Paria como "assistente" de uma celebridade local. Além disso, é uma médium, isto é, possui a capacidade de se comunicar com os mortos. O desenvolvimento do filme se concentra entre as tentativas de contato com o irmão morto e um suspense repleto de reviravoltas (apesar de previsível), no terceiro ato. Pode até prender a atenção do espectador, mas sua irregularidade sobressai. 

Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017) ❤❤👎
Direção: James Gunn
Minha Crítica:  O primeiro Guardiões da Galáxia continua sendo superior em todos os aspectos em relação a continuação. Apesar dos interessantes personagens, e atuações, o filme não consegue ser tão divertido e surpreendente quanto o primeiro. Apesar do tema central ser o aprofundamento em relação a Peter Quill, interpretado por Chris Pratt, é o personagem Groot que "rouba o filme", proporcionando os momentos mais engraçados e cativantes da obra. Além disso, o filme possui boas reviravoltas, o que sustenta uma trama até previsível, mas se perde no uso exagerado de Chroma Key e de efeitos especiais de gosto duvidoso (personagens coloridos). Criando assim, uma artificialidade em torno do design visual do filme.

O Estranho que Nós Amamos (2017) ❤❤❤
Direção: Sofia Coppola
Minha Crítica:  O filme, que disputou o último Festival de Cannes, e foi premiado na categoria de melhor direção, é uma refilmagem do clássico homônimo de 1971, dirigido por Don Siegel e protagonizado por Clint Eastwood. Na obra, John McBurney (Colin Farrell), é um cabo que, após ser ferido em combate, é encontrado em um bosque e levado para um internato feminino gerenciado por Martha (Nicole Kidman). Lá, elas decidem cuidá-lo para que, após sua recuperação, seja entregue às autoridades. Só que, aos poucos, cada uma delas demonstra desejo e interesse pelo único homem da casa. Um dos méritos do filme, além da direção e condução sofisticada de Coppola, está o elenco, que é completado por Kirsten Dunst, Elle Fanning e o elenco infantil. o Estranho que nós Amamos possui um roteiro forte e uma história interessante. Vale a pena conferir.

Norman: Confie em Mim (2017) ❤❤👎
Direção: Joseph Cedar
Minha Crítica:  O filme é o primeiro trabalho do diretor Joseph Cedar após "Nota de Rodapé" (2011), obra indicado ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro. O grande problema é que o roteiro é demasiadamente verborrágico e demora em engrenar, o que pode causar insatisfação em grande parte do público. Tanto Richard Gere quanto Lior Ashkenazi, que interpreta o Primeiro-Ministro, apresentam boas atuações, mas ainda assim, não são suficientes para conduzir uma história repleta de reviravoltas, por vezes confusa, mas que apesar de tudo, ainda é concluída de forma surpreendente. 

Na Mira do Atirador (2017) ❤❤👎
Direção: Doug Liman
Minha Crítica:  Em cena dois personagens, dois soldados americanos que descobrem estar na mira de um sniper iraquiano em pleno campo de batalha. Eles não sabem onde o inimigo se esconde, nem podem se comunicar um com o outro, já que o adversário está interceptando a conversa dos americanos via rádio comunicador. Escondidos atrás de uma pequena parede de pedra, eles têm que encontrar uma maneira de sair vivos. Confesso que filmes que se passam em um mesmo ambiente me atraem. Cito como exemplo os interessantes: Doze Homens e uma Sentença (1957) , O Anjo Exterminador (1962), Por Um Fio (2002), O Quarto do Pânico (2002), Enterrado Vivo (2010) , Demônio (2010), Clube dos Cinco (1985), Gravidade (2013) e tantos outros que se encaixam nesse "sub-gênero". Apesar da interessante premissa, o filme se perde ao longo do desenvolvimento e se encaminha de forma convencional (ou esperada) até o "surpreendente" final, que particularmente gostei muito, mas que pode parecer preguiçosa para parte do público. A obra, dirigida por Doug Liman, mesmo diretor de Identidade Bourne (2002),  Sr. e Srs. Smith (2005), Jogo de Poder (2010) e No Limite do Amanhã (2010), em síntese, é irregular, mas não dispensável, justamente pela falta de elementos para garantir a total atenção do espectador em um ambiente com apenas três personagens. 

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