Críticas de Filmes

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terça-feira, 30 de maio de 2017

Crítica do Filme: Corra! (2017) ****

😁😵Direção: Jordan Peele
Elenco: Daniel Kuluuya, AllisonWilliams, Catherine Keener, Lil Rel Howery

Sinopse: Chris (Daniel Kaluuya) é um jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo estranho.

Minha Crítica: Sem grandes nomes no elenco, e resultado do primeiro trabalho como diretor do ator e roteirista Jordan Peele, Corra! é uma das melhores surpresas cinematográficas de 2017. Dono de uma história original, dominada por uma crítica racial e uma condução talentosa de Peele, o filme é eficiente na mistura de suspense e humor, e resulta em um trabalhado hipnótico e imperdível.


O maior segredo para se surpreender com a obra é evitar ler qualquer crítica ou assistir ao trailer, dessa forma, te garanto que o filme irá te fazer ficar "na pontinha na poltrona" e com os olhos "grudados na tela". O seu ponto forte? O poderoso e atrativo roteiro, que apesar de remeter a outras obras (Mulheres Perfeitas(2004)/ A Visita (2015), ainda assim, consegue ser original. Outro destaque é a atuação do elenco, todos em bastante conformidade com os personagens, onde Daniel Kaluuya e Catherine Keener acabam sobressaindo frente aos demais. 


Corra! é basicamente uma adaptação para os cinemas da frase ""eu não sou racista, eu até tenho amigos negros". O filme possui humor, muito suspense, cenas de violência, reviravoltas e um roteiro criativo e bem construido. 

Alerta de Spoiler: Vale a pena chamar a atenção para a "essência animal" ressaltada na obra. Se por um lado o personagem de Kaluuya é visado por seus atrativos físicos, a sua salvação é muito relativa ao seu lado animal, fato comprovado na conclusão do filme (onde o personagem chega a reagir sonoramente como um animal, como se retorna-se as origens). 

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