Direção: Michael Petroni
Elenco: Adrien Brody, Sam Neil, Robin McLeavy, Bruce Spence
Sinopse: O psicólogo Peter Bower e sua esposa decidem retornar a Melbourne, na Austrália, para tentar começar uma vida nova e deixar o evento traumático que marcou suas vidas para sempre no passado. Uma vez na cidade, Bower recebe a ajuda do Dr. Duncan, que realiza uma triagem de pacientes e os encaminha para o consultório do psicólogo como uma forma de Bower retornar ao trabalho mais facilmente. Quando tudo parecia se acertar, quando a vida parecia voltar aos trilhos, Bower descobre um terrível elo entre alguns de seus pacientes que o obriga a retornar a sua cidade natal e a confrontar um dilema que só ele pode solucionar.
Meu Comentário: Visões do Passado pode ser dividido em dois momentos. No primeiro ato (que dura aproximadamente 45 minutos), o filme é confuso na apresentação dos personagens, no desenvolvimento da história e se apresenta como um genérico filme de suspense/terror. Praticamente reapresentando incontáveis filmes que abordam o mesmo tema e com um agravante, de forma banal. Já caminhando do segundo para o terceiro ato, Visões do Passado é um competente suspense, deixando um pouco de lado o fato espiritual para apresentar elementos do mundo real. Neste momento o filme aumentou sua qualidade e conseguiu prender minha atenção.
Visivelmente Visões do Passado é uma obra de baixo orçamento, com uma direção limitadíssima de Michael Petroni (o segundo filme de sua carreira) e a mesma atuação apática e com cara de “coitado” que Adrien Brody se especializou em fazer – lembrando que o ator venceu o Oscar de melhor de atuação pelo filme O Pianista (2003), com todos os méritos.
Se não fosse a melhora considerável dos 40 minutos finais do filme, Visões do Passado seria uma verdadeira “bomba”. Em seu terceiro ato, o filme se torna um competente suspense, repleto de reviravoltas e possui atrativos para “prender a atenção do seu espectador”. Mas já adianto que o público tem que ter paciência, pois o filme está longe de ser uma unanimidade e nem tenta fugir de eventuais clichês do gênero. Até mesmo como uma ingênua sessão de cinema em uma tarde chuvosa ele não convence.
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