Direção: Klaus Haro
Sinopse: Endell Nelis (Märt Avandi) foi um esgrimista e treinador estoniano que durante a sua adolescência foi recrutado para servir ao exército da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, fugindo da polícia secreta soviética, ele passa a ensinar esgrima em uma pequena cidade, porém seu passado controverso volta para atormentá-lo. Parcialmente baseado na história real de Endell Nelis.
Meu Comentário: O fato do filme ter sido finalista do Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro e fazer parte dos “prováveis indicados” ao Oscar na mesma categoria o colocou em destaque e claro, o fez ser descoberto. Como é habitual nos filmes que concorrem ao Globo de Ouro nessa categoria, sua história é repleta de sentimentalismo e apesar de sua condução lenta, ele é tão prazeroso que o filme passa e quando você vai ser, já acabou. Normalmente os filmes indicados ao Globo de Ouro são mais “acessíveis”, algo que difere de grande parte dos indicados ao Oscar de filme estrangeiro, que normalmente opta por obras que exigem mais de seu espectador. Voltando ao filme, O Esgrimista é uma “obra correta”, repleta de boas intenções e uma história delicada. Eu diria que o filme possui uma “casca” que se apresenta de forma “poética e simples”, quando na realidade, encobre uma história devastadora e poderosa.
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