Críticas de Filmes

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Crítica: Sentimentos que Curam (2015) **1/2

Direção: Maya Forbes
Elenco: Mark Ruffalo, Zoe Saldana, Imogele Wolodarsky.

Sinopse: Boston, Estados Unidos. O fato de Cameron (Mark Ruffalo) ser maníaco-depressivo não impediu que Maggie (Zoe Saldana) se envolvesse com ele. O casal teve duas filhas, mas os constantes colapsos nervosos de Cameron fizeram com que eles deixassem de morar juntos, por mais que mantivessem contato constante. Em 1978, devido às dificuldades financeiras, Maggie resolve fazer um curso de especialização em Nova York, com duração de 18 meses. A saída para que o plano dê certo é que Cameron deixe o hospital psiquiátrico em que vive para voltar a morar em casa, cuidando das garotas, com Maggie visitando o trio aos finais de semana. Trata-se de um grande desafio para Cameron, que precisa assumir de vez as responsabilidades de pai e aprender a controlar a própria doença.

Meu Comentário: Inegavelmente “Sentimentos que Curam” é uma obra modesta e tipicamente familiar. Tocante e básico. E onde o grande destaque é a atuação de Mark Ruffalo, no papel de um “grande pai”, que também é um maníaco-depressivo. E que por esse personagem, chegou a ser indicado ao Globo de Ouro 2016 na categoria de melhor ator.

Apesar de não ser baseado em fatos reais, bem que poderia. Pois sua história é palpável e bem desenvolvida. É uma historinha bonitinha, com ênfase nos conflitos familiares e na superação de seus personagens para o bem familiar e personagens cativantes. Mas que em alguns momentos, esses personagens chegam a ser irritantes: pela falta de pulso de Cameron (Mark Ruffalo) com suas filhas e esposa; pela falta de presença de Maggie (Saldana) no ambiente familiar em prol de um “melhor” para as filhas; e as duas meninas, que devido a uma ausência maternal, são incontroláveis.

Sentimentos que Curam entretém seu espectador com uma boa história, sem firulas e sem mágica, mas repleto de sentimentalismo. Um bom sentimentalismo. 


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