Direção: Noah Baumbach
Elenco: Greta Gerwig, Lola Kirk, Matthew Shear, Heather Lind.
Sinopse: Tracy (Lola Kirke) é uma caloura de faculdade que leva uma vida solitária em Nova York. Seu grande sonho é entrar para um seletivo clube de escritores existente na universidade, mas ela não foi aprovada. Após muita insistência da mãe, ela resolve ligar para Brooke (Greta Gerwig), a filha de seu futuro padrasto, que também mora em Nova York. Logo as duas entram em perfeita sintonia. Tracy fica fascinada com a energia e o alto astral de Brooke e resolve usá-la como inspiração em um novo conto.
Meu Comentário: Que filma agradável. Sinceramente, a cada filme de Noah Baumbach que descubro, me torno mais fã do diretor. Admiro muito a sua capacidade de contar uma história. Sua mise-em-Scène. É o típico caso de um diretor autoral e dono de estilo próprio. Assim como é Woody Allen e Wes Anderson. Baumbach é um grande mentor de personagens, que filme após filme, parecem conviver uma mesma realidade. E eu gosto disso. Não há um filme do diretor que eu tenha visto que simplesmente, não tenha me envolvido. É uma sensação mágica que poucos diretores autorais têm me proporcionado ultimamente.
Vale lembrar que Baumbach é o responsável pelos ótimos: A Lula e a Baleia (2005), Frances Ha (2012) e Enquanto Somos Jovens (2014). Filmes que são donos de um ritmo próprio e personagens maravilhosos. E novamente, um dos grandes méritos do filme é a atuação irretocavelmente natural de Greta Gerwig, esposa do diretor e co-autora do roteiro. Só que desta vez, também brilha a estrela de Lola Kirk, que ainda desponta como uma revelação. E repasso o elogio a todo elenco. Um dos mais significativos méritos da obra.
Divertido, verborrágico, interessante e repleto de ótimos diálogos (e personagens), Mistress America é mais um hipnotizante exemplar das obras de Baumbach. Que acredito em breve, assim como foi com Wes Anderson, vá encontrar o seu público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário