Direção: Patricia Riggen
Elenco: Antonio Bandeiras, Rodrigo Santoro, Juliette Binoche, James Brolin, Lou Diamond Phillips.
Sinopse : Capiapó, Chile. Um desmoronamento faz com que a única entrada e saída de uma mina seja lacrada, prendendo 33 mineradores a mais de 700 metros abaixo do nível do mar. Eles ficam em um lugar chamado refúgio e, liderados por Mario Sepúlveda (Antonio Banderas), precisam racionar o alimento disponível. Paralelamente, o Ministro da Energia Laurence Golborne (Rodrigo Santoro) faz o possível para conseguir que os mineiros sejam resgatados, enfrentando dificuldades técnicas e o próprio tempo.
Meu Comentário: A conhecida história dos 33 trabalhadores chilenos que foram soterrados em um acidente na mina de San José em 2010, é tão miraculosa quanto impressionante. Disso ninguém dúvida. Já essa adaptação cinematográfica dirigida por Patrícia Riggen (quem?), é tão modesta, que nos faz esquecer da grandeza da história original.
Pautado pelos dias nos quais os trabalhadores ficaram soterrados, 69 no total, o filme se concentra nas tentativas de sobrevivência do grupo, assim como, nas várias tentativas do governo chileno de conseguir resgatar todos com vida.
O filme é correto, mas não é brilhante. É apenas uma grande história contada de forma preguiçosa e praticamente documental. Não há por parte da produção grandes aspirações, e se não fosse a presença de Antonio Bandeiras e seu enorme carisma, sinceramente, o filme poderia facilmente ir direto para o mercado de home-vídeos (locadoras).
Ainda assim, os conflitos entre os personagens (soterrados ou familiares) são envolventes. E facilmente o espectador se identifica com a obra, principalmente em razão de sua vasta divulgação na época do acidente. Para quem conhece a história, é uma oportunidade de descobrir um pouco mais. E para quem não conhece, talvez seja mais indicado.
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