Críticas de Filmes

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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Crítica: Jogos Vorazes: A esperança-O Final (2015) **

Direção: Francis Lawrence
Elenco: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Philip Seymour Hoffman, Juliane Moore

Sinopse : Ainda se recuperando do choque de ver Peeta (Josh Hutcherson) contra si, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é enviada ao Distrito 2 pela presidente Coin (Julianne Moore). Lá ela ajuda a convencer os moradores locais a se rebelarem contra a Capital. Com todos os distritos unidos, tem início o ataque decisivo contra o presidente Snow (Donald Sutherland). Só que Katniss tem seus próprios planos para o combate e, para levá-los adiante, precisa da ajuda de Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin), Cressida (Natalie Dormer), Pollux (Elder Henson) e do próprio Peeta, enviado para compor sua equipe.

Meu Comentário: A grande contribuição da saga Jogos Vorazes para a história do cinema se limita a ter tornado Jennifer Lawrence uma estrela de Hollywood, disso não tenho dúvidas. E apesar do seu enorme sucesso nas bilheterias, a série é limitada e bordada de um falso conteúdo, que sinceramente, nunca me enganou. Essa é uma clara tentativa de fazer com que o filme seja visto como uma obra não juvenil, ou melhor, uma obra madura, coisa que não é.

O grande problema desse quarto filme da série Jogos Vorazes, é exatamente o mesmo dos filmes anteriores: falta de ritmo, duração exagerada/dispensável, diálogos vazios e uma premissa já “batida” (apesar do filme sempre tentar reverter isso). Além disso, fica muito claro que não havia a menor necessidade da divisão do terceiro livro da saga em dois filmes. São várias as cenas dispensáveis nesse quarto capitulo, assim como foi no terceiro.

Vale lembrar que esse foi o último filme do falecido ator Philip Seymour Hoffman, que perceptivelmente, teve sua última imagem nessa obra refeita por computação gráfica. Além dele, ajudam a compor o elenco desse último capítulo: Julianne Moore, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland e o insosso interprete do personagem Peeta, Josh Hutcherson, que francamente, além de ser um ator “canastrão” da pior espécie, ainda fotografa muito mal. 

O filme só adquire um ritmo adequado, e melhor desenvolvimento, no terceiro ato, isso é, no seu epilogo. Exatamente nos seus minutos finais que o filme investe em empolgantes cenas de ação (principalmente a do subterrâneo), interessantes embates entre os personagens e uma cena épica (e que infelizmente não posso revelar). E posso garantir que gostei muito das alternativas do roteiro (ações e diálogos) a começar da chegada da personagem Everdeen ao palácio presidencial até sua banal cena final.

Apesar de grande parte do filme ser verdadeiramente enfadonho (assim como foi grande parte da saga), o seu final, tenho que dar o “braço a torcer”, é recompensador. Apesar de uma cena final tão forçada. Mas ainda assim, os fãs da série ainda vão continuar elogiando e consumindo de forma voraz tanto os filmes quanto os produtos da saga comandada por Katniss Everdeen. Mas vou ser bem sincero: ainda bem que acabou!


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