E para inaugurar o especial Clássicos da Sessão da Tarde, o escolhido foi a trilogia De Volta para o Futuro, um dos mais memoráveis filmes dos anos 80 e detentora de uma imensa legião de fãs.
Toda trilogia foi produzida por Steven Spielberg e dirigida por Robert Zemeckis, que anos depois venceria o Oscar de melhor direção por seu melhor trabalho, o espetacular Forrest Gump (1995), um dos maiores filmes da história do cinema. Além disso, o diretor ainda acumula em sua carreira outros grandes filmes: Tudo por uma esmeralda (1984), Contato(1997), Naufrago (2000), e o recente A Travessia(2015).
Em 1985, o primeiro filme da trilogia foi lançado e logo De Volta para o Futuro tornou-se um grande sucesso de bilheteria e lançou o então jovem Michael J. Fox ao estrelato. O mais interessante é que praticamente todo elenco compôs a franquia. Com exceção de Grispin Glover, que interpretou o pai de McFly, e que não aceitou o contrato para os dois outros filmes e que foram filmados simultaneamente. Com isso, ele acabou sendo substituído por sósias (e também imagens de arquivo). Fato que o fez processar a produção e receber uma compensação financeira pela utilização de sua imagem. As filmagens de De Volta Para o Futuro 2 e De Volta Para o Futuro 3 ocorreram simultaneamente, com os dois filmes sendo lançados nos cinemas com uma diferença de apenas 6 meses.
Além de Michael J. Fox, que interpreta o inesquecível Marty Mcfly, também estrelam a trilogia Christopher Lloyd (Dr. Emmett Brown), Lea thompson (Lorraine Baines) e Thomas F. Wilson( Biff Tannen).
O primeiro De Volta para o Futuro arrecadou aproximadamente US$350,00 milhões em todo mundo. Sucesso também confirmado nos dois outros filmes da trilogia. E bom citar que os filmes ganharam ainda mais admiradores após suas incansáveis exibições na TV. Além disso, De Volta para o Futuro venceu o Oscar de melhores efeitos especiais e foi indicado a melhor roteiro, som e música (pela marcante “The Power of Love”).
Direção: Robert Zemeckis
Sinopse: Um jovem (Michael J. Fox) aciona acidentalmente uma máquina do tempo construída por um cientista (Christopher Lloyd) em um Delorean, retornando aos anos 50. Lá conhece sua mãe (Lea Thompson), antes ainda do casamento com seu pai, que fica apaixonada por ele. Tal paixão põe em risco sua própria existência, pois alteraria todo o futuro, forçando-o a servir de cupido entre seus pais.
Direção: Robert Zemeckis
Sinopse: O cientista Doc Brown (Christopher Lloyd) leva Marty (Michael J. Fox) e sua namorada (Elisabeth Shue) para o ano 2015, com a finalidade de resolver uma questão familiar no futuro deles. Mas Biff (Thomas F. Wilson), velho inimigo da família, obriga-os a correrem contra o tempo (literalmente falando) para não alterarem os acontecimentos.
Direção: Robert Zemeckis
Sinopse: Após de receber uma carta de Doc (Christopher Lloyd) datada de 1885, Marty McFly (Michael J. Fox) decide viajar para o Velho Oeste, no dia 2 de setembro do mesmo ano. Lá ele descobre que o doutor está fugindo de uma gangue de bandidos e se apaixonou por uma professora da época. Agora, Marty tem apenas cinco dias para salvar a si e aos seus amigos e voltar para o futuro.
Meu Comentário: Confesso que nem durante a minha infância fui um grande fã da trilogia De Volta para o Futuro, simplesmente não sei o porquê. E mesmo assim, considero a trilogia muito significativa por sua capacidade de perpetuar aos olhos do público e possuir uma imensa quantidade de fãs. Além disso, a trilogia possui personagens marcantes (Doc Brown, McFly, a máquina de tempo Delorean), um elenco afiado (com destaque para Michael J. Fox e Christopher Lloyd, que simplesmente foram feitos para seus personagens) uma trilha sonora inesquecível, um roteiro original e um ótimo desenvolvimento dado pela direção de Robert Zemeckis. Mas é inegável a qualidade do primeiro filme em relação aos outros dois, que foram filmados simultaneamente.
De Volta para o Futuro 2 e 3 possuem sérios problemas no seu desenvolvimento e uma repetição de situações que sinceramente me aborrecem. Após a revisão para elaboração dessa análise, fica ainda mais clara a diferença entre o primeiro e o restante dos filmes. E como se a série já estivesse cansada e nem as mais mirabolantes situações criadas pelo roteiro/direção de Zemeckis conseguisse elevar o nível dos dois últimos filmes. Mas também afirmo que é admirável o primeiro ato do segundo filme, no qual McFly vai para o futuro, precisamente para o dia 21 de Outubro de 2015, e que apesar de algumas previsões terem sido corretas (Cinema 3D, TV de tela plana, Óculos inteligentes e a utilização de drones, entre outras), as mais criativas infelizmente ainda não são uma realidade, como os imaginativos Carros voadores e o celebre Skate voador utilizado pelo personagem de Michael J. Fox.
A trilogia De Volta para o Futuro é um clássico da história do cinema e um dos mais cultuados filmes dos anos 80. Ainda que o filme não tenha me surpreendido de forma positiva nessa revisão, é um celebre exemplo de um típico filme da sessão da tarde: familiar, original e divertido. Puro entretenimento.
Originalmente, era intenção de Robert Zemeckis que a máquina do tempo fosse construída em uma geladeira. A ideia foi abortada porque havia o temor de que crianças resolvessem escalar geladeiras e até mesmo entrar nelas, por causa do filme.
Um teatro mostrado em 1955 possui dois títulos em um cartaz: "A Boy's Life" e "Watch the Skies". Eles são nada mais nada menos que os títulos iniciais de dois grandes sucessos da carreira de Steven Spielberg, E.T., O Extra-terrestre(1982) e Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977).
O ator inicialmente contratado para interpretar Marty McFly foi Eric Stoltz, que chegou até a gravar algumas cenas como o personagem. Mas, como os produtores consideraram que Stoltz não convenceria como um adolescente nas telas, ele foi preterido por Michael J. Fox.
Crítica do Filme no meu canal do Youtube:
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