Críticas de Filmes

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domingo, 13 de abril de 2014

Crítica do Filme: Um Time Show de Bola(2013) ***


Direção: Juan José Campanella

Somente agora consegui matar minha curiosidade e assistir a essa nova animação que “surpreendentemente” é uma produção argentina e com direção de Juan José Campanella, o mesmo do ótimo vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro O Segredo dos Seus Olhos(2009). Com isso podemos perceber o poderio e as varias vertentes que o cinema argentino consegue “atacar” e com grande qualidade e reconhecimento. Sempre costumo dizer que ainda acho que o “bom” cinema brasileiro é um dos melhores do mundo, agora que o cinema argentino produz em maior escala filmes de grande e variada qualidade, isso não posso negar.

E para surpreender ainda mais, Um Time Show de Bola é uma ótima aventura que tecnicamente não deixa a desejar para nenhuma superprodução americana e consegue ao mesmo tempo divertir, comover e ainda mais em um ano de copa do mundo, criar a verdadeira dimensão da importância que o futebol tem para grande parte dos países latinos.

O filme narra à história de Amadeo, uma criança aficionada em jogar totó e que acaba crescendo e ainda nutrindo uma grande paixão e imaginação com sua brincadeira predileta. Anos mais tarde, um arrogante e milionário jogador de futebol resolve comprar a cidade natal de ambos e construir um imenso parque temático em sua própria homenagem, tudo em razão de um  ressentimento em relação a uma derrota para Amadeo no totó.  Além disso,  faz parte dos planos do vilão destruir a mesa do jogo e acabar com o admirado time do Amadeo.Com isso a mágica se inicia e os  jogadores ganham vida para tentar ajudar ao seu companheiro de grandes vitórias a recuperar a cidade vencendo o desafio proposto pelo vilão, “quem ganhar uma partida real de futebol tem o direito de ficar com a cidade”. 


E através de uma historia deliciosa para os fanáticos por futebol como eu e também um ótimo desenvolvimento dado pelo roteiro/diretor, Um Time Show de Bola se resume em um admirável entretenimento, e que mesmo com  "algumas dispensáveis e confusas reviravoltas em sua história", ainda é uma obra apaixonante e que pelo menos em mim causou uma grande sensação de nostalgia, pois eu ainda carrego uma grande quantidade de Amadeo em mim.

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