Críticas de Filmes

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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Crítica do Filme:Anna Karenina (2012)***(Bom Filme)

Direção: Joe Wright
Gênero: Drama/Romance
Elenco: Keira Knightley, Jude Law, Aaron Taylor-Johnson, Kelly Mcdonald, Domhnall Gleeson.
Sinopse:
Século XIX. Anna Karenina (Keira Knightley) é casada com Alexei Karenin (Jude Law), um rico funcionário do governo. Ao viajar para consolar a cunhada, que vive uma crise no casamento devido à infidelidade do marido, ela conhece o conde Vronsky (Aaron Johnson), que passa a cortejá-la. Apesar da atração que sente, Anna o repele e decide voltar para sua cidade. Entretanto, Vronsky a encontra na estação do trem, onde confessa seu amor. Anna resolve se separar de Karenin, só que o marido se recusa a lhe conceder o divórcio e ainda a impede de ver o filho deles.

Comentário:
Anna Karenina é uma poderosa história de amor que acaba escondida atrás de um filme onde o contexto visual e a parte técnica sobressaem. Sem falar na direção igualmente belíssima do competente diretor inglês Joe Wright, também responsável pelos igualmente importantes: Desejo e Reparação(2007), Orgulho e Preconceito(2005) e Hanna(2011).

Como diz uma frase da celebre obra de Tolstoi “Há tantos romances como há corações”, isso sim é uma verdade universal e a base primordial do roteiro de Anna Karenina. Nem mesmo o forte conteúdo histórico, nem mesmo as boas atuações do elenco ou mesmo a já muitíssima elogiada qualidade técnica da obra conseguem ser tão importantes quanto o grande épico de amor que é abordado no romance entre Anna Karenina (interpretada com muita competência por Keira Knightley) e seu amado Vronsky (Aaron Taylor-Johnson) e também no amor “ainda que de forma sublime e escondida” que seu esposo Alexei (Jude Law em uma atuação minimalista) sente por Anna.

Anna Karenina tem em seu conteúdo uma história de amor onde basicamente poder e paixão são os grandes fios condutores de uma história verdadeiramente hipnotizadora. Na verdade o filme peca pela maneira ousada (em formato) e teatralizada pela qual o diretor optou em realizar a obra.
O grande destaque (e não poderia deixar de ser) é a forma pela qual Anna luta para manter seu tórrido romance com Vrosky. É uma visão incrivelmente avançada para época e também muito forte, sendo essa a grande ligação entre espectador e filme. Por seu amor, Anna enfrenta uma sociedade rígida e deixa de lado um marido poderoso e principalmente seu filho (algo impossível de se pensar quando analisamos as primeiras imagens desse forte relacionamento), mas Anna é capaz de tudo em nome de seu amor e é vista pela sociedade como uma “infratora”, que resumidamente vive quebrando as regras.

Anna Karenina é cinematograficamente um belo filme, com uma direção de arte impecável, além de atuações elogiosas e uma história de amor histórica e universal, que juntos resumem em uma obra que apesar de pouco tocante é extremamente magistral.Trailer Aqui.

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