Direção: Kleber Mendonça Filho
Gênero: Drama
Elenco: Irandhir Santos, Gustavo Jahn, Maeve Jinkings, Waldemar José Solha.
Sinopse: A vida numa rua de classe-média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma milícia que oferece segurança particular. A presença desses homens traz tranqüilidade para alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita coisa. Na realidade o filme é uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e barulho.
Comentário: Muito se falou sobre essa obra que marca a estréia na direção de um longa-metragem do também crítico de cinema pernambucano Kleber Mendonça Filho. Competidor e premiado em diversos festivais tanto nacionais quanto internacionais, O Som ao Redor chegou até mesmo a estar na lista dos dez melhores filmes de 2012 do prestigiado jornal americano New York Times, tudo graças ao seu roteiro que na realidade é uma grande crônica e reflexão sobre a natureza humana e também os contrastes sociais tão nítidos em nossa sociedade. Outra grande importância que se agrega ao filme é o nível e os contrastes presentes nas obras realizadas pelo cinema pernambucano. São obras que surpreendem e por vezes choca o seu público, mas são filmes de incontestável qualidade e também um grande apelo popular. Nomes de cineastas como Claudio Assis (Amarelo Manga e Febre do Rato), Lírio Ferreira(Árido Movie) e Marcelo Gomes( Cinema, Aspirina e Urubus), demonstram a força desse cinema nordestino e também o grande nível de suas obras.
Tendo uma rua de classe média de Recife como modelo, o filme reúne diversas histórias e personagens em torno de acontecimentos do dia a dia e cenas realmente do cotidiano de qualquer cidade. Nela acompanhamos, por exemplo, crianças jogando bola, adolescentes em seus primeiros beijos, um roubo de carro sendo motivo de desconfiança entre vizinhos (e parentes), um grande proprietário local querendo manter seu domínio regional, briga entre vizinhos, divergência entre condôminos, resumindo, é um verdadeiro emaranhado de boas histórias que se multiplicam na tela e que conseguem prender a atenção do espectador com naturalidade e algumas cenas realmente desconfortantes, e algumas cômicas.
O grande problema do filme é não fechar as arestas abertas por seu roteiro, resumindo, o filme acaba sendo somente isso, uma reunião de situações cotidianas que levantam sérios ou interessantes questionamentos, mas que infelizmente não se aprofunda em suas analises ou observações.
A direção de Kleber Mendonça é segura e bastante eficiente, e ainda tem o mérito de possuir atuações repletas de naturalidade e que só ajudam no envolvimento e fascínio do filme no espectador. Mas O Som ao Redor poderia ser muito mais, poderia ser uma obra que se aprofundasse ou ao menos tivesse um desfecho pela qual a maioria do seu publico esperava, e não uma ótima história que se limita em ter começo e meio, deixando o fim como uma grande dúvida ou interrogação na cabeça de seu observador. Trailer Aqui.
Gênero: Drama
Elenco: Irandhir Santos, Gustavo Jahn, Maeve Jinkings, Waldemar José Solha.
Sinopse: A vida numa rua de classe-média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma milícia que oferece segurança particular. A presença desses homens traz tranqüilidade para alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita coisa. Na realidade o filme é uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e barulho.
Comentário: Muito se falou sobre essa obra que marca a estréia na direção de um longa-metragem do também crítico de cinema pernambucano Kleber Mendonça Filho. Competidor e premiado em diversos festivais tanto nacionais quanto internacionais, O Som ao Redor chegou até mesmo a estar na lista dos dez melhores filmes de 2012 do prestigiado jornal americano New York Times, tudo graças ao seu roteiro que na realidade é uma grande crônica e reflexão sobre a natureza humana e também os contrastes sociais tão nítidos em nossa sociedade. Outra grande importância que se agrega ao filme é o nível e os contrastes presentes nas obras realizadas pelo cinema pernambucano. São obras que surpreendem e por vezes choca o seu público, mas são filmes de incontestável qualidade e também um grande apelo popular. Nomes de cineastas como Claudio Assis (Amarelo Manga e Febre do Rato), Lírio Ferreira(Árido Movie) e Marcelo Gomes( Cinema, Aspirina e Urubus), demonstram a força desse cinema nordestino e também o grande nível de suas obras.
O grande problema do filme é não fechar as arestas abertas por seu roteiro, resumindo, o filme acaba sendo somente isso, uma reunião de situações cotidianas que levantam sérios ou interessantes questionamentos, mas que infelizmente não se aprofunda em suas analises ou observações.
A direção de Kleber Mendonça é segura e bastante eficiente, e ainda tem o mérito de possuir atuações repletas de naturalidade e que só ajudam no envolvimento e fascínio do filme no espectador. Mas O Som ao Redor poderia ser muito mais, poderia ser uma obra que se aprofundasse ou ao menos tivesse um desfecho pela qual a maioria do seu publico esperava, e não uma ótima história que se limita em ter começo e meio, deixando o fim como uma grande dúvida ou interrogação na cabeça de seu observador. Trailer Aqui.
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