Críticas de Filmes

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sábado, 27 de abril de 2013

Crítica do Filme: Asas do Desejo (1987)**1/2 (Filme Regular)

Direção: Wim Wenders
Gênero: Drama
Elenco: Bruno Ganz, Otto Sander, Solveig Dommartin, Peter Falk.
Sinopse:
Na Berlim pós-guerra, dois anjos perambulam pela cidade. Invisíveis aos mortais, eles lêem seus pensamentos e tentam confortar a solidão e a depressão das almas que encontram. Entretanto, um dos anjos, ao se apaixonar por uma trapezista, deseja se tornar um humano para experimentar as sensações de cada dia.
Comentário: Vencedor do Prêmio de melhor direção no Festival de Cannes e também figura sempre presente na lista dos melhores filmes de todos os tempos, Asas do Desejo é a mais cultuada obra do diretor alemão Wim Wenders, e que apesar da ótima premissa o filme “envelheceu” mal e peca em uma narrativa lenta e carência de grandes momentos de emoção, e que verdadeiramente reflitam suas intenções. 

Outra curiosidade a respeito do filme é que os anjos enxergam em preto e branco para expressar uma  visão "sem emoção" e os mortais em cores.Um dos pontos altos da obra é sem dúvida alguma sua impecável fotográfia e também as atuações de todo o elenco.


Lembro também que o filme foi refilmado em Hollywood em 1998 com o nome de Cidade dos Anjos e foi estrelado por Nicolas Cage e Meg Ryan nos papeis principais, conseguindo o feito de repetir o enorme sucesso da versão alemã (pelo menos com o público).  Confesso que essa refilmagem me emociona muito mais que a versão original, que soa nessa revisão como fria e distante, também culpa das "intelectualizadas" opções do diretor Wim Wenders, que entre elas utilizar uma desnecessária linguagem rebuscada que só mantém cada vez mais essa distancia.

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