Direção: Sam Raimi
Gênero: Fantasia/Aventura
Elenco: James Franco, Mila Kunis, Rachel Weisz, Michelle Williams,
Sinopse: Oscar Diggs (James Franco) trabalha como mágico em um circo itinerante e após um acidente envolvendo seu balão acaba sendo levado a uma aventura na mágica Terra de Oz.. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresentar para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas descobre que ela lembra um amor do passado e seu comportamento em nada se assemelha ao de alguém realmente malvado. Dividido entre saber quem é do bem e quem é do mau, Oscar se depara com um lugar rico em belezas, cheio de riquezas, estranhas criaturas e também mistérios. Vivendo este conflito, o ilusionista vai usar sua criatividade para salvar o tranqüilo povo de Oz das garras de um poderoso inimigo. Para isso, contará com a inusitada ajuda de Finley, o macaco alado, e uma menina de porcelana.
Crítica do Filme: Não é segredo algum que sou um dos maiores fãs do clássico e exemplar obra prima que é o filme O Mágico de Oz(1939), brilhantemente eternizado nos corações de grande parte do mundo e também exemplo generoso de um excelente musical: possui uma história fantástica, repleta de inesqueciveis atuações (Judy Garland está maravilhosa), cenas realmente nostálgicas, ricos personagens e uma trilha sonora eterna(sem falar na canção vencedora do Oscar “Over the Rainbow”), resumindo, um dos maiores e mais bem sucedidos filmes da história do cinema.
Então imaginem a minha curiosidade quanto a um novo filme que novamente poderia me transportar para a incrível Terra de Oz. E a cargo de dirigir essa nova produção orçada em 200 milhões de dólares, foi escolhido nada menos que o competente (mas muito irregular) Sam Raimi, o famoso diretor da trilogia Homem-Aranha(2002/2004/2007) e também responsável pelos cultuados Uma Noite Alucinante(1981) e Darkman(1990).
Tentando fazer uma releitura da obra clássica de Lyman Frank Baum – e não do filme –, o roteiro de “Oz, Mágico e Poderoso”, agora se baseia na chegada do mágico Oscar(James Franco) a terra de Oz e a sua transformação no grande personagem que dá nome ao clássico de 1939.
Visualmente deslumbrante, além de possuir uma condução que lembra os grandes clássicos das décadas de 40/50, “Oz, Mágico e Poderoso”, tenta homenagear o grande clássico com seu interessante inicio em preto e branco, mas acaba que assim como seu desenvolvimento, parecendo tudo muito “fake” e artificial. As atuações são forçadas (principalmente a canastrice de James Franco), e só consigo achar qualidades na imparcial atuação e presença de Michelle Williams, já que as duas outras bruxas, Rachel Weinsz e Mila Kunis, têm atuações superficiais.
Se preocupando mais com o aspecto visual do que a condução da história, a direção de Sam Raimi pouco se evidencia e à medida que o filme avança suas qualidades dão lugar a uma monótona caminhada de um roteiro que alia ótimas sacadas –como o uso de personagens e situações do primeiro filme –tal como a transformação da bruxa má do Oeste –, a fracos personagens e uma história verdadeiramente inocente (pra não dizer “bobinha”). Talvez o grande erro dessa produção seja não ter um público especifico, pois não vejo o filme agradando a um público mais jovem (e que pelo visual deveria ser o seu grande objetivo) e ao mesmo tempo em contato com um público mais experiente ( e talvez exigente), o filme seja visto apenas como banal, repleto de altos e baixos e que em alguns momentos chega a “testar” a paciência e a inteligência de seu espectador.
Um dos poucos méritos de Oz é também seus dois personagens que atravessam a maravilhosa Terra mágica ao lado do personagem de James Franco e da bruxa Glinda(Michelle Williams). O macaco alado Finley e a menina de porcelana são juntos responsáveis pelos melhores momentos cômicos da obra, e produtos de um grande trabalho digital que assim como é todo o filme, o seu grande ápice.
Tecnicamente perfeito, mas com grandes falhas em seu desenvolvimento, “Oz, Mágico e Poderoso” até tenta lembrar o excelente clássico de 1939, mas passa longe ao tentar retratar e recriar toda inocência, qualidade, nostalgia e perfeição que a obra clássica transmite, e após me ver em um cinema em pleno ano de 2013 tentando sentir a mesma emoção da obra de Victor Flemming, tenho ainda mais a certeza da grandiosidade e da qualidade de O Mágico de Oz, este sim um filme poderoso e inesquecível. Trailer Aqui.
eu achei o filme bem criativo..o cenario,as cores,enfim a direçao de arte foi impecavel.
ResponderExcluiro começo em preto e brnco,me lembrou mto o filme original..e um filme mto bem feito sim,e que utilizou mto bem o 3d.