Direção: Sophie Lellouche
Gênero: Drama/Biografia/Político
Elenco: Alice Taglioni, Patrick Bruel, Marine Delterme, Michel Aumont, Woody Allen.
Sinopse: Alice (Alice Taglioni) é uma mulher bonita e apaixonada pelo seu trabalho como farmacêutica, seu único problema é que continua solteira. Ela se refugia do mundo com a paixão por Woody Allen, chegando ao ponto de recomendar seus filmes às pessoas que procuram a farmácia em busca de algum medicamento e até mesmo conversar com o diretor, em seus pensamentos. A família de Alice insiste em lhe arranjar pretendentes, mas ela constantemente ignora os apelos da família para que se case. No entanto, o encontro com Victor (Patrick Bruel) pode mudar a sua vida...
Minha Crítica: Paris – Manhattan é uma obra que promete muito mais do que cumpre. Apesar de uma interessante premissa que associa a história da personagem Alice com a essência das obras de Woody Allen, o filme não consegue construir uma historia linear ou mesmo de forma admirável, longe disso, na realidade a diretora estreante Shopie Lellouche mal consegue administrar um filme que se perde dentro de idas e vindas (a maioria desnecessária), de seu roteiro.
Apesar de estar muito longe da verdadeira filosofia das obras de Woody, Paris – Manhattan consegue ter atrativos tanto pelas boas atuações do elenco, quanto pelo aspecto leve e agradável na qual suas historias desenrolam, chegando ao clímax numa simpática participação especial do próprio Woody Allen, demonstrando uma boa vontade do genial diretor com o filme.
Um dos fatores que tanto me fizeram procurar assistir a essa obra foi o mesmo motivo que grande parte do público também teve: a curiosidade de observar a transposição de um personagem que assim como eu, é fã dos trabalhos de Woody Allen e grande admirador de sua capacidade de criar e contar uma história. Talvez essa tenha sido a grande decepção com a obra, pois muito longe dos filmes do diretor, Paris – Manhattan é um filme perdido entre romance e comédia e que assim como não consegue se definir entre uma coisa ou outra, não consegue transparecer o básico, um pouco das obras do homenageado, sendo assim, o que poderia soar como uma inteligente e bem humorada homenagem, acaba deslizando em erros primários de uma diretora estreante e um roteiro fraco e de poucos atributos.
Nem as trilhas sonoras repletas de Jazz e Cole Porter, nem a família judia e seus conflitos (sempre presentes nos filmes de Woody), e nem algumas cenas realmente engraçadas conseguem elevar a qualidade de um filme repleto de boas intenções, mas que é fundamentalmente apenas uma simples e deleitável comédia francesa. Trailer Aqui.
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