Crítica do Filme: Looper, Assassinos do Futuro (2012)***

Direção: Rian Johnson   

Gênero: Ficção Cientifica

Elenco: Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt, Emily Blunt, Paul Dano, Jeff Daniels, Pierce Gagnon.

Lopper: Assassinos do Futuro, é mais um daqueles bons filmes de ficção cientifica que fazem o espectador pensar ao mesmo tempo em que entretém, resultando em uma divertida e prazerosa sessão de cinema em um dos mais cultuados filmes de 2012.

O filme inicia sua jornada em 2044, quando as inimagináveis viagens no tempo já são uma realidade, mas seu uso é considerado crime e apenas organizações criminosas (no caso a máfia), continuam a usando, porém de maneira secreta. Como a vigilância e controle sobre os cidadãos no futuro são maiores, a máfia tem dificuldades de se livrar dos corpos de suas vitimas, e para isso contrata os chamados Loppers, que são os responsáveis pelos assassinos no presente (30 anos antes), para extinguir os indesejáveis pela máfia.

Cada assassinato cometido por um Looper é pago com barras de prata, mas um fato recorrente é o encerramento do contrato de um Lopper, que se dá quando esse acaba sendo responsável pelo próprio assassinato, sendo assim, ao invés das desejáveis barras de prata, recebe valiosas barras de ouro como pagamento e a certeza que em 30 anos vão ser mortos. E após um desses assassinos negar o seu próprio assassinato no presente, Joe( Joseph Gordon-Levitt), fica sabendo que no futuro, um perigoso e temido chefe da organização, conhecido como senhor da chuva, está sendo responsável pelo assassinato de um número cada vez maior de Loopers.

Mas para sua surpresa, ao aguardar mais um “viajante do futuro” para executar, Joe acaba se vendo frente a frente com sua versão do futuro (Bruce Willis), que vem ao presente com uma missão, matar o ainda criança “senhor da chuva”, e assim garantir sua existência por mais que os 30 anos combinados. Com isso o filme passa a apostar em mais cenas de ação, perseguições, muitas questões filosóficas envolvendo ficção cientifica e alguma cenas realmente impressionantes, sendo a maioria envolvendo o aterrorizante personagem infantil Cid(Pierce Gagnon), que vem a ser a versão ainda criança do senhor da chuva.

Bem conduzido pela direção segura de Rian Johnson (do fraco os Vigaristas), contando com um ótimo argumento e interpretações conjuntas que só contribuíram com a obra, Loppers se assegura em seu ótimo desenvolvimento a certeza no espectador de estar frente a um interessante filme de ficção científica. E que se não fosse algumas falhas em sua execução ou mesmo, o grande erro de optar por uma conclusão tão obvia e previsível, Loppers poderia ser um filme tão marcante e admirada quanto o ótimo “A Origem” (2010), magistralmente dirigido por Christopher Nolan.

Trailer Aqui.