Críticas de Filmes

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Crítica do Filme: Frankenweenie (2012)***1/2

Direção: Tim Burton
Gênero: Animação
Vozes: Charlie Than, Winona Ryder, Martin Short, Catherine O´Hara, Martin Landau.
Sinopse:
Victor (Charlie Tahan) adora fazer filmes caseiros de terror, quase sempre estrelados por seu cachorro Sparky. Quando o cão morre atropelado, Victor fica triste e inconformado. Inspirado por uma aula de ciências que teve na escola, onde um professor mostra ser possível estimular os movimentos através da eletricidade, ele constrói uma máquina que permita reviver Sparky. O experimento dá certo, mas o que Victor não esperava era que seu melhor amigo voltasse com hábitos um pouco diferentes.

Comentários: Um dos grandes favoritos ao Oscar de melhor animação em 2013, Frankenweenie novamente reúne todas as principais características do diretor Tim Burton. Visual carregado, imagens góticas, personagens que se assemelham em muito as outras suas duas produções de animação (O Estranho Mundo de Jack e A Noiva Cadáver) – , pois não se encaixam na sociedade em que vivem, além da sempre homenagem ao cinema de terror – já vista no ótimo Ed Wood.

Remake de um curta metragem dirigido pelo próprio Burton em 1984, Frankenweenie é todo realizado em stop motion e consegue mesmo sendo em preto e branco e com temática um pouco “macabra”, conquistar os espectadores com uma visão inocente e singela da infância, principalmente em relação a Victor e seu melhor e único amigo, seu Cãozinho Sparky.

A Partir da morte de Sparky, o que podemos observar é na realidade uma releitura do clássico Frankenstein(1931) de James Whale e também uma pequena homenagem ao filme A Noiva de Frankenstein(1935) , obra também cultuada do mesmo diretor.

Tecnicamente apurado, com uma história interessante e personagens cativantes, Frankenweenie desperta considerações por ser conduzido com simplicidade – ainda mais que as duas obras de animação do diretor – e maestria por um Burton sensível e objetivo e que só falha nos minutos que antecedem seu desfecho final, fugindo um pouco de uma premissa mais próxima da realidade e tentando de alguma forma prestar homenagens aos filmes Sci-Fi dos anos 50/60. Fato que achei desnecessário porem que pouco contribui para o demérito de uma obra por vezes, tocante.

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