Elenco: Jean Dujardin, Gilles Lellouche, Guillaume Canet, Aina Clotet.
A comédia francesa “Os Infiéis” é na verdade uma junção de sete esquetes sobre infidelidade onde grandes nomes do cinema francês atual – inclusive o vencedor do Oscar de melhor ator em 2011, Jean Dujardin – tentam através do humor, ótimos diálogos e atuações elogiáveis, retratar os seus vários tipos e por vezes absurdos momentos.
Acho interessante que apesar do filme ter um ponto de vista masculino, a todo o momento as traições são desmistificadas e depois “castigadas”, o que deve também agradar ao público feminino – o principal queixoso em relação ao filme.
Como os filmes franceses estão novamente bem visados pelo “grande público”, graças ao ótimo momento pelo qual seu cinema tem passado recentemente – o Oscar de melhor filme para “O Artista” e também o sucesso estrondoso que faz o tocante “Intocáveis” – o maior erro do público que está se decepcionando com o filme é esperar dele a conquista e a capacidade de encantamento que os dois filmes acima citados possuem, na verdade “Os Infiéis” é um filme leve, satírico e acima de tudo despretensioso.
A grande chance do espectador interagir por completo com a proposta do filme é embarcar no bom entretenimento que suas divertidas cenas possuem, cito como exemplo duas esquetes que gostei muito – a dos infiéis anônimos, e também a do “chato” que tenta a todo custo transar durante uma convenção de sua empresa – ambas são engraçadas e conseguem exemplificar um filme onde a frase J´Taime (Eu te amo) é várias vezes dita em grande parte delas de maneira superficial e falsa, muito longe do real sentimento da expressão e sendo na verdade apenas uma maneira pela qual os personagens tentam chegar próximo dos seus objetivos (seja uma transa, o perdão da esposa ou mesmo como acomodação matrimonial).
A grande chance do espectador interagir por completo com a proposta do filme é embarcar no bom entretenimento que suas divertidas cenas possuem, cito como exemplo duas esquetes que gostei muito – a dos infiéis anônimos, e também a do “chato” que tenta a todo custo transar durante uma convenção de sua empresa – ambas são engraçadas e conseguem exemplificar um filme onde a frase J´Taime (Eu te amo) é várias vezes dita em grande parte delas de maneira superficial e falsa, muito longe do real sentimento da expressão e sendo na verdade apenas uma maneira pela qual os personagens tentam chegar próximo dos seus objetivos (seja uma transa, o perdão da esposa ou mesmo como acomodação matrimonial).
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=M_EBTRBlzic
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