Críticas de Filmes

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sábado, 17 de novembro de 2012

Crítica do Filme: Histeria (2012)** 1/2

Direção: Tanya Wexler 
Gênero: Comédia/Romance
Elenco: Hugh Dancy, Maggie Gyllenhaal, Jonathan Pryce, Rupert Everett. 
Histeria é uma divertida comédia com toques de romance, que aborda em sua inusitada historia a criação do vibrador como alternativa para o tratamento de mulheres diagnosticadas com histeria, isso no século XIX – onde cerca de metade da população feminina de Londres recebeu esse diagnostico. Nela, acompanhamos o jovem médico Dr. Mortimer (Hugh Dancy), que é totalmente contrario aos médicos da época e seus ultrapassados e pouco eficientes métodos de combates a doenças – o que acaba gerando complicações para sua carreira –, isso até cruzar o caminho do Dr. Robert Dalrymple (Jonathan Pryce), famoso especialista em tratamento de mulheres que utiliza uma massagem sexual para tratar seus problemas histéricos. 

Em meio a toda essa abordagem sobre a medicina, temos um romance que vai crescendo ao longo do filme até o ponto de deixar a premissa original de lado – criação do vibrador – para que a historia de amor domine grande parte da obra. Nessa parte romanceada do enredo, temos o Dr. Mortimer envolvido com as duas filhas do Dr.Robert, a doce e “perfeita filha” Emily(Felicity Jones) e a revolucionaria Charlotte (Maggie Gyllenhaal), única mulher que acaba contestando seu pai, o Dr. Mortimer e a forma pela qual a  sociedade  vê as mulheres.
Histeria é na verdade uma tênue historia de amor embutida em um evento histórico e sexual – o que acaba aumentando o interesse em torno do filme –, abordado de maneira leve, com ótima qualidade técnica – a direção de arte é perfeita – e boas atuações, tudo isso sem ultrapassar o limite do bom gosto, grande característica do cinema inglês e seu humor peculiar.

Trailer Aqui

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