Críticas de Filmes

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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Crítica do filme: Lady Bird (2017) ★★★

#01 Visto em 01/01/2018 
Lady Bird: É Hora de Voar (2017) 
Direção: Greta Gerwig


Sinopse: Sacramento, Califórnia, 2002. A estudante Lady Bird (Saoirse Ronan) está no último ano do colégio e não faz ideia do que fazer depois que se formar. A convivência com sua mãe é sufocante. Tudo o que vai acontecendo na vida de Lady Bird só a deixa cada vez mais desnorteada.

Comentário: Destaque na temporada de prêmios 2017, Lady Bird tem ganhado notoriedade e já é considerado peça fundamental na "corrida pelo Oscar" deste ano. O filme, que aborda os típicos rituais de passagem de uma adolescente para a vida adulta, fato tantas vezes levado aos cinemas, inclusive em obras de grande qualidade, não inova e não surpreende o seu espectador. 

Lembro que Lady Bird foi indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme de Comédia/Musical, roteiro, atriz coadjuvante, para Laurie Metcalf, e atriz em Musical/Comédia, Saoirse Ronan, além de ter sido indicado ao Screen Actors Guild Awards e principais associações de críticos dos Estados Unidos. 

Boyhood, Conta Comigo, Quase Famosos, A Sociedade dos Poetas Mortos, A Lula e a Baleia, e tantos outros filmes, conseguiram abordar o mesmo tema com a mesma, ou maior eficiência. Na realidade, apesar de ser um filme carismático, e bom de ser visto, Lady Bird é comum. Sem grandes novidades. Onde o maior destaque está nas atuações de Laurie Metcalf, que interpreta a mãe da personagem que dá nome ao filme, e Saoirse Ronan, estrela da obra.

Na verdade, o grande brilho do filme está na força do elenco e no roteiro, que apesar de despretensioso, transmite a angústia, o sonho e os temores de uma adolescente comum, com maestria. 


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