Direção: J.J.Abrams
Elenco: Daisy Ridley, John Boyega, Adam Driver, Harrison Ford, Mark Hamill, Carrie Fisher, Oscar Isaac, Lupita Nyong'o.
Sinopse: Aproximadamente 30 anos após a destruição da segunda Estrela da Morte, a Aliança Rebelde conseguiu restaurar a República Galáctica, mas reminiscentes do Império Galáctico reorganizaram-se como a Primeira Ordem, cujo crescimento é combatido pela Resistência da República. Poe Dameron (Oscar Isaac), um piloto da Resistência, é mandado ao planeta Jakku pela General Leia Organa (Carrie Fisher) para obter um mapa que, acredita-se, indica a localização de Luke Skywalker (Mark Hamill), o último Jedi, que está desaparecido há anos.
Meu Comentário: 38 anos após o primeiro Star Wars chegar as telas, novamente os fãs da maior saga da história do cinema tiveram o prazer de acompanhar o verdadeiro ritual que é um filme da franquia. Enquanto o letreiro situa o espectador à cerca do enredo do filme, é tocada a lendária trilha sonora composta por John Williams, responsável pelo tom do épico que acaba de se iniciar. Se isso não te arrepia, é porque você nunca deve ter visto um filme da maravilhosa saga criada por George Lucas, e que após vender os direitos da franquia para a Disney, teve de acompanhar de longe o brilhante trabalho desenvolvido pelo diretor J.J. Abrams. Que conseguiu criar uma obra original, mas repleta de referencias a trilogia inicial. Sem dúvida alguma, o filme está no mesmo patamar dos melhores filmes da série: A Nova Esperança (1977), O Império contra-Ataca (1980), O Retorno de Jedi (1983) e A Vingança dos Sith (2005).
Sinceramente não consigo pensar em uma melhor escolha para dirigir O Despertar da Força do que J.J. Abrams. Lembro que o diretor também foi o responsável por dar uma nova vida a franquia Star Trek, missão que realizou com todo o louvor. Além do mais, Abrams é um grande fã de Star Wars, e isso fica visível no seu poderoso roteiro, escrito em parceria com o diretor Lawrence Kasdan, simplesmente o mesmo roteirista de O Império Contra-ataca e O Retorno de Jedi.
Acho impressionante a “semelhança” da linha narrativa de O Despertar da Força com A Nova Esperança (1977). Vocês também repararam isso? É praticamente a mesma história que se repete. Um robô possui uma informação secreta em sua memória. Com isso, ele é caçado pela força inimiga, e acaba sendo encontrado no deserto por um “jovem Jedi”, repleto de sonhos e em busca de aventuras. É ou não é basicamente a mesma premissa? Proposital? Sem falar nos outros encontros e desencontros do roteiro. Bem, entendo isso como uma homenagem dos roteiristas a própria saga. E são essas referencias que deixam o filme ainda mais interessante. Sem falar no retorno dos míticos personagens da série: Han Solo (Harrison Ford), Princesa Leia (Carrie Fisher), Mark Hamill (Luke Skywalker), Chewbacca e os robôs C3PO e R2-D2. Que lembro bem, possuem importante atuação dentro do desenvolvimento do filme. Não são apenas participações especiais. São responsáveis por pontos fundamentais dentro da obra.
Outro ponto de similaridade desse sétimo filme com a trilogia original é o lançamento de um trio de jovens atores nos papeis principais da trama. Assim como em Star Wars – A Nova Esperança (1977), onde George Lucas preferiu atores desconhecidos para serem os protagonistas da obra: Harrison Ford, Mark Hamill e Carrie Fisher. J.J.Abrams também fez a mesma escolha, e assim como no filme original, de maneira muito acertada. Daisy Ridley, que é inglesa, consegue compor seu papel com primazia e muito carisma. Sendo um dos pontos altos do filme. Assim como foi a escolha de John Boyega para interpretar o personagem Finn, responsável pelos melhores alívios cômicos da obra. E compondo o trio de jovens astros está Adam Driver, que interpreta Kylo Ren, mas que em relação a sua atuação, tenha algumas ressalvas.
Achei ótimo a ideia de humanizar os Stormtroopers. Ao mostrar o sangue de um deles, deixa claro para o espectador que embaixo daquelas armaduras há humanos. Com dúvidas, sentimentos e ambições. Mas não possuo a mesma certeza em relação a revelação tão precoce da figura por de trás da mascará de Kylo Ren, que acaba revelando um tipo franzino e que sinceramente, não convence. Outro importante personagem inserido na trama é o magnifico robozinho BB-8. Que simplesmente consegue roubar a cena. Já as breves participações de Oscar Isaac (sem brilho algum) e Lupita Nyong'o (que não possui efeito algum na obra), pra mim não passam de personagens descartáveis. Ao menos nesse episodio.
Tecnicamente perfeito. O despertar da Força consegue ser ao mesmo tempo misterioso e surpreendente, repleto de cenas de ação e engraçado, nostálgico e original. Sem falar nos seus ótimos diálogos e seu excelente desenvolvimento. É um grande épico que sabe muito bem emocionar o seu espectador no devido momento. Mas infelizmente, apenas quando for lançado o oitavo filme da franquia que algumas importantes respostas vão ser reveladas. Até lá, teremos que aguardar ansiosamente e apenas teorizarmos sobre a história. Star Wars- O Despertar da Força é um grande filme dentro da história da saga, e um recomeço brilhante para uma nova trilogia.
Crítica do Filme no meu canal do Youtube:
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