Direção: Paolo Sorrentino
Elenco: Michael Caine, Harvey Keitel, Jane Fonda, Paul dano, Madalina Diana Ghenea, Rachel Weisz
Meu Comentário: Dirigido pelo italiano Paolo Sorrentino, o mesmo diretor de A Grande Beleza (filme vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2013). Juventude é uma obra repleta de nostalgia, divagações, diálogos e poucos atrativos para o seu espectador. A não ser os visuais, resultado de uma excelente direção de Sorrentino e uma fotografia deslumbrante da obra. E também pode-se somar a isso, a beleza estonteante da atriz Madalina Diana Ghenea, muito bem escolhida para interpretar uma Miss universo aspirante a atriz. Sem falar nas irrepreensíveis atuações de Michael Caine, Harvey Keitel e Jane Fonda. Sem dúvida alguma, são eles o melhor de Youth.
O filme se passa em um resort nos alpes suíços, repleto de celebridades: Modelos, milionários, atores e até mesmo o grande Diego Armando Maradona (muito bem interpretado por um dublê). Michael Caine é um maestro aposentado, que ao lado da filha e empresária (Rachel Weisz), só que ver o tempo passar. Já ela, tenta se recuperar de um grande pé na bunda de seu marido, que segundo ele, preferiu a companhia de uma celebridade musical em razão desta ser “boa de cama”. Já Harvey Keitel é um cineasta em atividade que pretende realizar seu ultimo grande filme, e para isso conta com a presença de Brenda Morel (Jane Fonda), uma atriz que segunda ele, é a maior com quem trabalhou. Além desses personagens principais, vagam pelo hotel outros tipos muito interessantes. Entre eles está Paul Dano, que interpreta um ator em preparação para um novo personagem, e que na realidade, é um grande observador dos hospedes. Um espectador assim como nós.
Lento e monótono, ainda assim o filme disputou o Festival de Cannes 2015 e colheu enormes elogios de parte da imprensa. Inclusive recebendo duas indicações ao Globo de Ouro: Jane Fonda (melhor atriz coadjuvante) e melhor canção original. Além disso, o filme foi premiado como melhor filme e direção no European Films Awards. Sinceramente, Juventude não é um filme para se encantar. E pelo menos aos meus olhos, não passou de uma obra prepotente em seu resultado final.
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