Direção: Guilherme Fontes
Elenco: Marcos Ricca, Andrea Beltrão, Paulo Betti, Leandra Leal, Letícia Sabatella.
Sinopse: Assis Chateaubriand (Marco Ricca) é a estrela principal de um programa de TV chamado "O Julgamento do Século", realizado bem no dia de sua morte. É nele que Chatô relembra fatos marcantes de sua vida.
Meu Comentário: Cinebiografia do grande magnata da comunicação da história do Brasil, Assis Chateaubriand. Uma figura polêmica e controversa, que chegou a ser conhecido como o Cidadão Kane brasileiro. Jornalista, e acima de tudo um empresário, Chatô teve um importante papel na politica no país, principalmente durante o governo de Getúlio Vergas, fatos retratos na obra.
Lembro que o filme é baseado na obra homônima de Fernando Morais. E que começou a ser produzido em 1995, só chegando aos cinemas agora, 20 anos depois. E após alguns processos envolvendo má utilização de dinheiro público.
Sinceramente achei o filme um grande fiasco. Apesar da boa produção, o filme é excessivamente caricato, datado e que se fosse lançado em 1995, seria apenas mais um filme. Sinceramente acredito que Chateaubriand é merecedor de uma obra mais pautada em sua vida (repleta de fatos marcantes), do que a opção feita pelo diretor, transformar sua vida em uma obra surreal e burlesca, praticamente uma chanchada fora de seu tempo.
Apesar dos esforços do elenco, tudo transparece ser meio “over”, em Chatô. E sinceramente, as cenas envolvendo o “Julgamento do Século” são tão forçadas e grotescas, que dá aquela sensação de vergonha alheia.
Apesar dos inúmeros elogios de grande parte da imprensa – talvez em razão de uma baixa expectativa – te garanto que Chatô está longe de ser um grande filme. É uma mistura de situações e personagens reais, com fantasias transloucas utilizadas por Fontes para dar vida a sua presunçosa direção.
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