Críticas de Filmes

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domingo, 7 de abril de 2013

Crítica do Filme: A Hospedeira (2013)**1/2(Filme Irregular)

Direção: Andrew Niccol
Gênero: Ficção/Romance
Elenco: Saoirse Ronan, Diane Kruger, Max Irons, Jake Abel, William Hurt.
Sinopse
: A fome e a violência foram erradicadas da Terra, bem como os problemas climáticos do planeta foram resolvidos. Estes feitos foram conquistados graças aos seres alienígenas conhecidos como almas, que ocupam corpos humanos como se fossem parasitas. Pregando uma sociedade baseada na paz, as almas perseguem os poucos humanos que ainda não foram dominados. Um deles é Melanie Stryder (Saoirse Ronan), que se sacrifica para que o irmão caçula, Jamie (Chandler Canterbury), possa escapar. Melanie passa a ser dominada por uma alma chamada Peregrina, que tem por missão vasculhar suas memórias para encontrar rastros de outros humanos. Entretanto, a consciência de Melanie ainda está viva dentro do corpo, o que faz com que Peregrina tenha que lidar com ela constantemente. Com o tempo, a alma fica cada vez mais fascinada com a vida e os sentimentos que Melanie tinha e passa a protegê-la de Buscadora (Diane Kruger), que deseja capturar seus amigos humanos o quanto antes.

Comentário:
Baseado na obra literária escrita por Stephenie Meyer, também autora do fenômeno Crepúsculo, A Hospedeira é uma obra de ficção cientifica que assim como o grande sucesso da saga Crepúsculo, tenta conquistar os espectadores (e leitores) com um romance impossível e totalmente adolescente.

Em a Hospedeira, a mocinha da vez é Saoirse Ronan – destaque do ótimo Hanna(2011) e também Um Olhar do Paraíso(2009) –, que após ser dominada por um alienígena chamado Peregrina, passa a lutar contra sua “invasora” para manter o irmão e seu grande amor a salvos. Tudo sobre os olhares atentos de uma buscadora(Diane Kurger), que passa a perceber cada vez mais a interação da dominada sobre a dominante.

E perante esse conflito que pontua todo o filme, podemos observar também outra repetição dos filmes da saga Crepúsculo na obra: triângulo amoroso impossivel (a Peregrina se apaixona por um humano, assim no mesmo corpo temos duas consciências e duas paixões divergentes), batalhas entre duas espécies distintas e situações repletas de clichês.

A Hospedeira possui até mesmo algumas cenas interessantes (como a bela e simbolista cena dos vaga-lumes) e uma boa fotografia (sempre usando o famoso Monument Valley como cenário), porém nem mesmo a competência do diretor Andrew Niccol – realizador dos interessantes O preço do amanhã(2011), Simone(2002) e Gattaca(1997) –, consegue transformar um obra com ótima premissa em um filme mais admirável, na realidade não há uma tentativa de nem ao menos fugir do convencional e não deixar de ser um filme “bobinho e feito para um público pouco exigente”, com exceção do estupendo visual da obra. Até mesmo o bom elenco de apoio que conta com os nomes de William Hurt e Diane Kruger, consegue salvar os embaraçosos momentos do filme e sua imaturidade proposital. Trailer Aqui.

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