Elenco:Matthew McCounaughey, Emile Hirsh, Juno Temple, Thomas Haden Church, Gina Gershon.
Estava cheio de vontade de assistir essa nova obra tão comentada de
William Friedkin e como tem acontecido com seus últimos trabalhos, apesar da
crítica especializada levantar elogios (e boa parte críticas) não gostei nem um
pouco de Killer Joe. Lembro que Friedkin é o mesmo diretor dos clássicos O
Exorcista e o vencedor do Oscar de melhor filme Operação França. Como pode um
diretor que filmou Operação França tão brilhantemente (acho a direção o
grande mérito do filme), se aventurar em filme tão pequeno e consequentemente
vazio como esse, se bem que os últimos trabalhos do diretor não são nem um
pouco memoráveis, cito como exemplo o irregular Possuídos (2006), que causou a
mesma repercussão e no final, acabou esquecido. O único e grande mérito de
Killer Joe é a ótima atuação de Matthew McCounaughey, que já tinha gostado no
bom “O poder e a Lei” de 2011 e que talvez
tenha no papel de Joe o ponto alto de sua carreira, sendo ainda mais pela atuação do que
pelo filme em si. Violento, simplório e por vezes amador, Killer Joe tenta conquistar seu
público e admiradores com sangue e pornografia, porém distante de uma a genialidade perversa
de um Quentin Tarantino, mais uma vez William Friedkin fica devendo um filme a
altura de suas grandes obras.
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