Críticas de Filmes

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terça-feira, 23 de maio de 2017

Crítica do filme: O Dia do Atentado (2017) ****

Direção: Peter Berg
Elenco: Mark Wahlberg, Kevin Bacon, John Goodman, J.K.Simmons.

Sinopse: Após os atentados terroristas à Maratona de Boston em 2013, um grupo formado pelo Sargento da Polícia Tommy Saunders (Mark Wahlberg), o Agente Especial Richard Deslauries (Kevin Bacon), o Comissário da Polícia Ed Davis (John Goodman), o Sargento Jeffrey Pugliese (J.K. Simmons) e a enfermeira Carol Saunders (Michelle Monaghan) se une aos bravos sobreviventes para identificar e capturar os responsáveis pelo ataque terrorista antes que eles possam fazer novas vítimas.

Minha Crítica: O Dia do Atentado não é só um filmaço, como um dos melhores filmes de 2017. E, cada vez mais, fico impressionado com a capacidade do diretor Peter Berg em criar cenas de tensão e, dessa forma, envolver o espectador. Apesar de possuir alguns fracassos na carreira, como os recentes Horizonte Profundo (2016) e Battleship: A Batalha dos Mares (2012), quando ele "acerta a mão" fica difícil não admirá-lo . Dessa forma, realizou três grandes filmes: Tudo Pela Vitória (2004), O Reino (2007) e O Grande Herói (2013).  


O Dia do Atentado, que é protagonizado por Mark Wahlberg, com boas participações de John Goodman, J.K Simmons e Kevin Bacon, mostra toda a construção e bastidores do atentado terrorista durante a Maratona de Boston em 2013, assim como as investigações que resultaram na morte e captura dos responsáveis. Um dos atrativos do filme é a utilização de filmagens reais (gravadas por câmeras de segurança, emissoras de TV e populares), para apresentar todo o drama dos envolvidos. Além disso, apesar de soar para alguns como patriótico e piegas, o filme finaliza com depoimentos de importantes personagens da história. Mas para ser sincero, qual o mal em construir o filme sobre um sentimento de superação? Eu não vejo nenhum. E confesso que não foram poucos os momentos durante que me vi tenso e torcendo pela captura dos terroristas. 


O Dia do Atentado é realmente imperdível e repleto de atrativos. Seja na construção da história, no clímax das cenas de ação/drama e na combinação de fatos reais com ficção. 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Crítica do Filme: O Apostador (2014)**1/2

Direção: Rupert Wyatt
Elenco: Mark Wahlberg, Jessica Lange e John Goodman.

Meu Comentário: Sinceramente me surpreendi com esse remake de “O Jogador”, filme de 1974 e que foi estrelado por James Caan no papel principal de Jim Bennett. Nesta nova adaptação, é Mark Wahlberg que apresenta uma interessante atuação no papel de um professor universitário viciado em jogos de azar.

Gostei muito da introdução do filme, mas confesso que esperava um pouco mais de seu desenvolvimento e conclusão. Quando o personagem Jim Bennett se demonstra um “eventual suicida” financeiro – em alguns momentos percebemos que ele possui certo prazer em ser um fracassado, em todos os sentidos –, algumas de suas atitudes dentro do filme me deixaram confuso. Por que trazer dois de seus alunos para participarem de um mundo tão autodestrutivo, por quê? Sinceramente, esse e alguns outros pontos não me deixaram satisfeitos.

Também tenho que salientar a boa participação dos veteranos John Goodman e Jessica Lange, que brindam a obra com pequenas mas poderosas atuações.  E também acrescentar que o filme é dirigido por Rupert Wyatt, o mesmo diretor do excepcional “O Planeta dos Macacos: A origem”, dá pra acreditar nisso? Quando vocês assistirem o filme talvez à resposta seja não.

O Apostador é uma daquelas obras que “apostam” em reviravoltas para surpreender o seu espectador, e até consegue. É claro, contando com uma boa condução do diretor Wyatt, e um roteiro que foi reescrito por William Monaham, o mesmo roteirista de Os Infiltrador(2006). 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Crítica do Filme: Linha de Ação (2013)**( Filme Irregular)

Direção: Allen Hughes
Gênero: Policial
Elenco: Mark Wahlberg, Russell Crowe, Catherine Zeta-Jones, Kyle Chandler, Jeffrey Wright.
Sinopse: Nicholas Hostetler (Russell Crowe) é o prefeito de Nova York, e um sujeito arrogante e ambicioso que se prepara para a reeleição dentro de alguns dias. Ele contrata Billy Taggart (Mark Wahlberg), um ex-policial que caiu em desgraça na corporação, para investigar quem é o amante de sua esposa (Catherine Zeta-Jones). O político tem medo de que esta informação torne-se pública, sujando sua imagem e fazendo com que ele perca eleitores. Por mais que tenha antigas discordâncias com o prefeito, responsável por sua saída da polícia, Billy aceita a tarefa pelo dinheiro prometido. Entretanto, logo ele descobre que Nicholas tem outras intenções por trás da investigação encomendada.

Crítica:
Apesar dos grandes nomes envolvidos no projeto como os dos já premiados com o Oscar Russell Crowe (melhor ator em Gladiador) e Catherine Zeta-Jones (melhor atriz coadjuvante por Chicago), além do agora especialista em “mocinhos” Mark Wahlberg (Os Infiltrados e O vencedor). Linha de Ação é um daqueles filmes que apesar de possuir grande elenco e uma forte campanha de marketing, não passa de um filme que falha ao não ousar e causar no espectador o sentimento de “já vi isso antes...”.
 
 Na realidade, Linha de Ação é um grande jogo de “gato e rato” onde os personagens de Crowe, Wahlberg e Catherine Zeta-Jones, buscam meios de se redimirem perante a si próprios (e também aos olhos da sociedade), e onde suas atitudes são muito mais pessoais do que profissionais. O filme é um emaranhado de clichês que vai do político corrupto a esposa humanitária, passando pelo policial que busca redenção.

Linha de Ação é um filme policial mediano, e que até tenta envolver o espectador com uma boa história, mas falha ao ser redundante e por vezes, piegas. O filme não é por si só um fracasso, tem boas atuações e alguns interessantes momentos, mas como resultado final ainda é uma obra muito irregular. Trailer Aqui.