Críticas de Filmes

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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Crítica do Filme: Thelma (2017) ★★★★

                                                                                                                #07 Visto em 05/01/2018

Thelma (2017)
Direção: Joachim Trier
   

Sinopse: Depois de se mudar para Oslo para cursar o ensino superior em Biologia e morar sozinha pela primeira vez, Thelma (Eili Harboe) passa pelos momentos mais estranhos de sua vida. Isso porque, inesperadamente, descobre que tem uma energia incontrolável que afeta não só sua saúde, mas o universo ao redor, e se vê perdidamente apaixonada por uma colega.

Comentário: Não há como negar que Thelma é um grande filme. Dirigido pelo diretor dinamarquês Joachim Trier, o clima de suspense e as reviravoltas do roteiro são responsáveis por figar o espectador durante toda a obra. 

O filme acompanha a jovem Thelma, que após ir morar sozinha, em razão dos estudos, começa a passar por várias situações estranhas. Além disso, se apaixona pela primeira vez (por outra menina) e percebe que possui poderes incontroláveis.

Há, durante toda a narrativa, um conflito entre ações e a força da religião na criação de Thelma. Com isso, a figura da cobra evidencia o pecado, o sentimento de culpa. Dessa forma, a jovem reprime as amizades, a bebida, as drogas e o sexo. Surge o conflito (com os pais, com a percepção de certo e errado). E entre tantos questionamentos levantados, o filme vai se revelando cada vez mais poderoso e impressionante.


Com uma história interessante, e boas atuações, o filme possui uma narrativa enxuta, sedutora e original. Nesse sentido, Thelma não decepciona. E segue dessa forma, sempre surpreendendo, até  o desfecho, que particularmente, é um dos pontos altos da obra. 

ALERTA DE SPOILER

Os momentos que precedem a demostração da força incontrolável de Thelma são excelentes. Tanto pela direção de Joachim Trier, que valoriza o suspense e a tensão entre os personagem, como na utilização de elementos como trilha sonora e efeitos visuais. A cena inicial, o ataque dos pássaros, a infância (retratada em flashbacks) as reviravoltas na história e a cena final, envolvendo o embate com seus pais, fazem de Thelma um dos melhores filmes de 2017.

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