Me Chame Pelo Seu Nome (2017)
Direção: Luca Guadagnino
Sinopse: O sensível e único filho da família americana com ascendência italiana e francesa Perlman, Elio (Timothée Chalamet), está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver (Armie Hammer), um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega.
Ambientado no interior da Itália, o filme acompanha a intelectual família do jovem Elio (Timothée Chalamet),que recebe a visita de um acadêmico (Armie Hammer) para contribuir nas pesquisas históricas desenvolvidas pelo seu pai (Michael Stuhlbarg em uma grande atuação). Criado em um ambiente de consciência artística e cultural, Elio lê com frequência, toca piano e sabe um pouco de tudo. Mas ainda assim, possui todas as dúvidas de um jovem.
A medida que o filme se desenvolve, a tensão sexual entre Elio e Oliver aumenta, e o filme se torna cada vez mais interessante. O que mais me agrada é justamente isso. O clima. A forma até certo ponto despretensiosa com que o diretor conduz a história, os personagens. Alias, que personagens. O filme é realmente poderoso, assim como as atuações de Timothée Chalamet e Armie Hammer, que na minha opinião é a mais premiável do elenco.
Resumidamente, posso afirmar que o filme me proporcionou uma das melhores sessões cinematográficas dos últimos anos. Uma sessão de muita imersão na historia e nos personagens. Além disso,a obra me lembra um dos meus filmes prediletos: Morte em Veneza. Dirigido por Luchino Visconti em 1971, a tensão sexual era sempre presente e o cenário parte da história.
Posso facilmente definir Me Chame Pelo Seu Nome como um dos mais importantes filmes dos últimos anos. Não somente/ou pela temática, mas também pela forma que aborda a primeira paixão, a entrega ao amor e a relação entre um jovem comum (que dança, ri, chora, erra e acerta) com sua família, que sempre o apoia e contribui para o seu crescimento intelectual e emocional.
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