Críticas de Filmes

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sábado, 7 de novembro de 2015

Crítica: Numa escola de Havana (2015) ***

Direção: Ernesto Daranas
Elenco: Armando Freire, Alina Rodrigues, Yuliet Cruz.

Sinopse: Chala é um garoto de onze anos que vive com sua mãe viciada em drogas e para sustentar a casa, ele treina cães de briga. As dificuldades de sua vida refletem na escola, onde é aluno de Carmela (Alina Rodriguez), por quem ele tem um grande respeito. Mas quando ela fica doente e tem que se afastar, Chala não se adapta à nova professora. Enquanto a relação entre professora e aluno se intensifica, os dois passam a ser perseguidos na escola, levando a um conflito que reflete o complexo sistema contemporâneo de Cuba. 

Meu Comentário: Fez grande sucesso no circuito alternativo (assim como em festivais por todo o mundo) esse filme cubano que analisa o catastrófico sistema escolas de Cuba, assim como a lastimável situação econômica do país, ainda refém de uma perpétua ditadura. Na realidade, o filme faz uma análise social a partir do olhar infantil e da relação de uma professora, seus alunos e a influência política na condução educacional cubana. Por vezes, inspirador, por vezes, repugnante. O filme seduz e choca seu espectador com as enormes dificuldades de personagens tão facilmente encontrados em qualquer pais de terceiro mundo.


Numa escola de Havana é um filme singelo, sensível e humano. E onde as atuações do garoto Armando Freire no papel de Chala e de Alina Rodrigues como Carmela, ajudam a conduzir o espectador por toda a obra com admiração e inquietação. São atuações convincentes e tocantes. Não esperem assistir a uma Cuba moldada para turistas e idolatrada por esquerdistas. A Cuba apresentada em Numa escola de Havana é feia, suja e real

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