Elenco: Martin Freeman, Richard Armitage, Ian McKellen, Orlando Bloom.
Meu comentário: Uma grande decepção. Esse é o verdadeiro sentimento que tenho após assistir a essa segunda parte da trilogia O Hobbit, novamente desenvolvida por Peter Jackson. Confesso que já não sou grande fã da eficiente(e com todos os méritos), ovacionada trilogia do Senhor dos Anéis, acho o filme brilhante como obra de aventura, excepcionalmente bem dirigido, mas paramos por aqui. Já o primeiro O Hobbit(2012), também o descrevo como eficiente, divertido e muito bem feito, foi um blockbuster que me agradou de verdade, uma vez que não esperava muito e não tive muito como retorno, apenas uma divertida e bem produzida sessão de cinema. E com essa mesma expectativa que fui ver a segunda parte da trilogia e que acabei não gostando pelos seguintes motivos: o filme não possui personagens cativantes (como na trilogia o senhor dos anéis), a história é mal desenvolvida (não se aprofunda nem nas historias subseqüentes muito menos nos personagens), e além disso a fotografia digital em 3D me causou sensações diversas. Primeiro me incomodei com o formato digital que para situar ao espectador mais cru em relação ao cinema , lembra muito as imagens de uma telenovela. Depois visualizei que era uma aposta que trás mais realismo ao 3D e para cenas de ação se define como muito mais reais e detalhistas que as imagens “convencionais”. Sendo assim, é puramente uma questão de aposta e gosto. No restante o filme possuiu apenas duas grandes seqüências de ação (a da floresta e aranhas) e a da batalha contra os Orcs e para finalizar e aumentar ainda mais minha lamentação, um final que é um tremendo balde de água fria...lamentável.
O Hobbit: A desolação de Smaug não é nada mais que uma divertida e boa sessão de cinema para espectadores pouco exigentes (ou fãs que não enxergam a verdade). Mas não posso deixar de elogiar as belíssimas paisagens e a grande qualidade dos efeitos especiais do filme. Simplesmente deslumbrantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário