💥💀🙈Direção: Ridley Scott
Elenco: Michael Fassbender, Katherine Waterston, Billy Crudup, Danny McBride
Sinopse: Viajando pela galáxia, a nave colonizadora Covenant tem por objetivo chegar ao planeta Origae-6, bem distante da Terra. Um acidente cósmico antes de chegar ao seu destino faz com que Walter (Michael Fassbender), o andróide a bordo da espaçonave, seja obrigado a despertar os 17 tripulantes da missão. Em meio aos necessários consertos, eles descobrem que nas proximidades há um planeta desconhecido, que abrigaria as condições necessárias para abrigar vida humana. Oram e sua equipe decidem ir ao local para investigá-lo, só que, ao chegar, eles rapidamente descobrem que o planeta abriga seres mortais.
Minha Crítica: Não posso deixar de expressar minha surpresa com Alien: Covenant(2017), último filme da franquia Alien. Novamente dirigido por Ridley Scott, autor de "Alien, o oitavo passageiro"(1979), e do decepcionante "Prometheus"(2012), prequel do filme original, a obra é virtuosa e hipnotizante, do começo ao fim.
Além da história ser muito bem desenvolvida e repleta de suspense, o filme chama mesmo a atenção quando a ação tem inicio, depois disso, é difícil não se deixar levar pelas reviravoltas no roteiro. Apesar da protagonista Katherine Waterston não ter força para segurar uma personagem tão fundamental na trama (novamente uma mulher é a personagem central), ela não decepciona. E novamente o destaque, assim como em Prometheus, é o personagem humanoide protagonizado por Michael Fassbender.
Então prepare-se. Além de uma história muito bem elaborada, Alien: Covenant é garantia de bons sustos e algumas das cenas mais aterrorizantes do ano.
Críticas de Filmes

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terça-feira, 8 de agosto de 2017
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Crítica do Filme: Êxodo: Deuses e Reis (2014) ***
Direção: Ridley Scott
Elenco: Christian Bale, Joel Edgerton, John Turturro, Sigourney Weaver, Aaron Paul.
Sinopse: Adaptação da história bíblica do Êxodo, segundo livro do Antigo Testamento, o filme narra à vida do profeta Moisés (Christian Bale), nascido entre os hebreus e criado como parte da família real do faraó do Egito. E quando se torna adulto, Moisés recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de liberar os hebreus da opressão. E no caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho.
Meu Comentário: Êxodo: Deuses e Reis é definitivamente um bom filme. E mesmo que seja repleto de erros e acertos, consegue ser muito superior a outra importante adaptação aos cinemas de uma passagem bíblica, o irregular Noé, que foi dirigido por Darren Aronofsky e também chegou aos cinemas este ano. Entretanto, ambos as obras me decepcionaram, e talvez a decepção com Êxodo seja ainda mais evidente uma vez que tenho como parâmetro o excelente Os Dez Mandamentos (1956), foi brilhantemente dirigido por Cecil B.DeMille, e possui atuações memoráveis de Charlton Heston e Yul Brynner, respectivamente nos papeis de Moisés e Ramsés.
O grande problema de Êxodo e Noé, é que a história retratada de ambas as obras é de conhecimento prévio de grande parte do público, e eventuais mudanças, mesmo que discretas e autorais (tão presentes em ambos os filmes), acabam causando um estranhamento, e olha que o meu questionamento não é em relação a bíblia, e sim em relação a história retratada e as opções dos roteiristas e diretores.
Elenco: Christian Bale, Joel Edgerton, John Turturro, Sigourney Weaver, Aaron Paul.
Sinopse: Adaptação da história bíblica do Êxodo, segundo livro do Antigo Testamento, o filme narra à vida do profeta Moisés (Christian Bale), nascido entre os hebreus e criado como parte da família real do faraó do Egito. E quando se torna adulto, Moisés recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de liberar os hebreus da opressão. E no caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho.
Meu Comentário: Êxodo: Deuses e Reis é definitivamente um bom filme. E mesmo que seja repleto de erros e acertos, consegue ser muito superior a outra importante adaptação aos cinemas de uma passagem bíblica, o irregular Noé, que foi dirigido por Darren Aronofsky e também chegou aos cinemas este ano. Entretanto, ambos as obras me decepcionaram, e talvez a decepção com Êxodo seja ainda mais evidente uma vez que tenho como parâmetro o excelente Os Dez Mandamentos (1956), foi brilhantemente dirigido por Cecil B.DeMille, e possui atuações memoráveis de Charlton Heston e Yul Brynner, respectivamente nos papeis de Moisés e Ramsés.
O grande problema de Êxodo e Noé, é que a história retratada de ambas as obras é de conhecimento prévio de grande parte do público, e eventuais mudanças, mesmo que discretas e autorais (tão presentes em ambos os filmes), acabam causando um estranhamento, e olha que o meu questionamento não é em relação a bíblia, e sim em relação a história retratada e as opções dos roteiristas e diretores.
Quando fiquei sabendo que ambos os filmes estavam sendo produzidos, e também os nomes que estavam envolvidos nos projetos, confesso que imaginei as maravilhas que a tecnologia de hoje poderia proporcionar as duas excelentes histórias. E quando Êxodo começa, logo me deparo com equivocadas interpretações da história, além de uma enxurrada de cenas de ação que em nada acrescentam ao filme e algumas escolhas precipitadas do elenco, principalmente no trio egípcio: John Turturro, Sigourney Weaver e Joel Edgerton (que melhora ao longo do filme).
Mas nem mesmo o excesso de imprudentes escolhas consegue estragar uma história tão boa quanto é a saga de Moisés e as dez pragas lançadas por Deus sobre o Egito. E mesmo que falte um pouco de emoção e conflitos entre os personagens, o filme possui várias e várias cenas que são visualmente hipnotizantes. E uma das minhas cenas prediletas é quando Ramsés contesta Moisés sobre sua possível origem. A cena é altamente angustiante, bem filmada e possui uma carga emocional elevada. Sem falar na brilhante atuação de Christian Bale, que confesso, demorei a me acostumar com a ideia de Bale ser Moisés, mas ao longo do filme ele me convenceu com todos os méritos.
Êxodo: Deuses e Reis é uma obra grandiosa, que infelizmente tenta conquistar seu espectador com sua grandiosidade visual, ao invés de utilizar toda a profundidade e sensibilidade de sua história. E entre tantos erros e acertos, o filme prende a atenção do seu espectador e se torna o melhor trabalho do diretor Ridley Scott nos últimos anos.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Crítica do Filme: O Conselheiro do Crime (2013) **
Direção: Ridley Scott
Elenco: Michael Fassbender, Javier Barden, Brad Pitt, Penélope Cruz, Cameron Diaz
Comentário: Dirigido por Ridley Scott – que vem colecionando “obras irregulares” nos últimos anos –, O Conselheiro do Crime é mais uma produção que envolve grandes nomes e que acaba resultando em um filme pífio. Lembro que além da direção de Scott, que dirigiu os já clássicos Alien, O Oitavo Passageiro (1979), Blade Runner(1982) e Gladiador(2000), o filme também conta com um roteiro do escritor Cormac McCarthy, também responsável pelo livro que deu origem ao excelente Onde os Fracos não tem Vez e ao também irregular A Estrada(2009).
O Conselheiro do Crime conta a história de um advogado (Fassbender), que acaba se envolvendo por completo com o narcotráfico e após uma transação dar errado vê sua vida se tornar um caos. O grande curioso é que o personagem interpretado por Fassbender ao invés de dar conselhos acaba recebendo conselhos de vários personagens ao longo do filme, demonstrando assim que os conhecimentos que possui são inerentes a advocacia e quando se trata de “negócios sujos”, ele é na realidade um grande aprendiz.
Um dos pontos que contribuem para o insucesso do filme é o uso excessivo e desnecessário de diálogos rebuscados e filosóficos, fazendo com que o espectador tenha que aguentar sequências e mais sequências de diálogos que não levam a lugar algum e repletos de banalidades poéticas. Com isso o filme se torna repetitivo e por que não, chato.
Utilizando como pano de fundo a fronteira entre México e Estados Unidos, além dos bastidores do narcotráfico internacional, O Conselheiro do Crime possui muito mais erros do que acertos, se tornando um filme enfadonho e com poucos atrativos. Destaco a qualidade técnica do filme – apesar de não sentir tanta confiança na direção imposta por Ridley Scott – além da elogiável atuação de Cameron Diaz e de um grande elenco que apenas atua de forma convincente (com exceção de Javier Bardem, ultra exagerado).
Também vale citar as memoráveis cenas de violência impostas pelo filme (poucas, porém marcantes), e uma cena sexual entre a personagem de Cameron Diaz e um carro, incrivelmente narrada em detalhes pelo próprio Barden.
Elenco: Michael Fassbender, Javier Barden, Brad Pitt, Penélope Cruz, Cameron Diaz
Comentário: Dirigido por Ridley Scott – que vem colecionando “obras irregulares” nos últimos anos –, O Conselheiro do Crime é mais uma produção que envolve grandes nomes e que acaba resultando em um filme pífio. Lembro que além da direção de Scott, que dirigiu os já clássicos Alien, O Oitavo Passageiro (1979), Blade Runner(1982) e Gladiador(2000), o filme também conta com um roteiro do escritor Cormac McCarthy, também responsável pelo livro que deu origem ao excelente Onde os Fracos não tem Vez e ao também irregular A Estrada(2009).
O Conselheiro do Crime conta a história de um advogado (Fassbender), que acaba se envolvendo por completo com o narcotráfico e após uma transação dar errado vê sua vida se tornar um caos. O grande curioso é que o personagem interpretado por Fassbender ao invés de dar conselhos acaba recebendo conselhos de vários personagens ao longo do filme, demonstrando assim que os conhecimentos que possui são inerentes a advocacia e quando se trata de “negócios sujos”, ele é na realidade um grande aprendiz.
Um dos pontos que contribuem para o insucesso do filme é o uso excessivo e desnecessário de diálogos rebuscados e filosóficos, fazendo com que o espectador tenha que aguentar sequências e mais sequências de diálogos que não levam a lugar algum e repletos de banalidades poéticas. Com isso o filme se torna repetitivo e por que não, chato.
Utilizando como pano de fundo a fronteira entre México e Estados Unidos, além dos bastidores do narcotráfico internacional, O Conselheiro do Crime possui muito mais erros do que acertos, se tornando um filme enfadonho e com poucos atrativos. Destaco a qualidade técnica do filme – apesar de não sentir tanta confiança na direção imposta por Ridley Scott – além da elogiável atuação de Cameron Diaz e de um grande elenco que apenas atua de forma convincente (com exceção de Javier Bardem, ultra exagerado).
Também vale citar as memoráveis cenas de violência impostas pelo filme (poucas, porém marcantes), e uma cena sexual entre a personagem de Cameron Diaz e um carro, incrivelmente narrada em detalhes pelo próprio Barden.
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