Críticas de Filmes

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Crítica do Filme: O Destino de uma Nação (2017) ★★★

                                                                                          😏  #12 Visto em 13/01/2018
O Destino de uma Nação (2017) 
Direção: Joe Wright 



Sinopse: Winston Churchill (Gary Oldman) está prestes a encarar um de seus maiores desafios: tomar posse do cargo de Primeiro Mnistro da Grã-Bretanha. Paralelamente, ele começa a costurar um tratado de paz com a Alemanha nazista que pode significar o fim de anos de conflito.

Comentário: Vou começar minha análise com uma polêmica. Não só acho o filme Churchill, também lançado em 2017, melhor que O Destino de uma Nação, como também considero a atuação de Brian Cox, muito superior a de Gary Oldman. E não é só isso. Churchill é melhor em vários aspectos: desenvolvimento/condução da história, nas atuações do elenco de apoio e tecnicamente. Se ainda não viu,assista.  

O Destino de uma Nação aborda a posse de Winston Churchill como Primeiro Ministro da Grã- Bretanha em plena Segunda Guerra Mundial. Entre os conflitos presentes na obra: a já célebre personalidade difícil de Churchill, as incertezas das ações militares, uma eminente invasão por parte da Alemanha e a retirada de 300 mil homens encurralados em Durquerque, no litoral da França. Outro episódio também abordado em um dos mais importantes filmes do ano, Dunkirk, dirigido por Christopher Nolan, e destacado na Temporada de Premiações.

Me desculpa por tornar a crítica de Churchill uma crítica comparativa, mas é inevitável. Apesar de respeitar o diretor Joe Wright, confesso que não me agrada tanto a forma que conduz suas obras. E considero sua filmografia irregular, tento bons momentos (Desejo e Reparação/ Hanna), e outros completamente decepcionantes ( O Solista/ Peter Pan). Além disso, a versão de Clemmie Churchill, protagonizada por Miranda Richardson, em Churchill, é muito superior a atuação de Kristin Scott Thomas. 

A tensão, a história, a atuação, a versão do rei George VI, tudo em Churchill (2007) é muito superior ao O Destino de uma Nação. Isso é muito evidente para mim. Mas voltado ao Destino de Uma Nação, acho que o diretor Joe Wright falha em alguns momentos, deixando o filme desinteressante, principalmente por apostar em incontáveis discursos do persoagem principal.

Em relação a atuação de Gary Oldman, uma das mais premiadas de 2017, inclusive vencendo o Globo de Ouro de melhor ator e se tornando favoritíssimo ao Oscar da categoria, ela é crescente. Não me impressionou muito no começo (em razão com a inevitável comparação com Cox), mas nos 40 minutos finais, não só o filme melhora consideravelmente, valorizando os embates entre os personagens, como a atuação de Oldman, que definitivamente garante ser uma das melhores atuações do ano. E impressiona como o ator está irreconhecível. E afirmo, entre os possíveis indicados ao Oscar, apesar de ainda não ter visto Daniel Day-Lewis e Tom Hanks, o seu trabalho é muito superior aos outros concorrentes. 

Um comentário:

  1. Gosto das histórias que contam os filmes porque são muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de O Destino de uma Nação imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do atriz Lily James, uma atriz muito comprometida. Eu a vi recentemente em Baby Driver Filme. É uma historia que vale a pena ver. Para uma tarde de lazer é uma boa opção. A direção de arte consegue criar cenas de ação visualmente lindas.

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