Críticas de Filmes

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sábado, 29 de agosto de 2015

Crítica: A Dama Dourada (2015) ***


Direção: Simon CurtisElenco: Helen Mirren, Ryan Reynolds, Daniel Bruhl, Katie Holmes.

Sinopse: Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds).

Meu Comentário: A Dama Dourada é baseada na história verídica de Maria Altmann, uma sobrevivente do holocausto que decide processar o governo austríaco para recuperar um quadro que pertenceu a sua família e que foi tomado pelos nazistas durante o Holocausto. Com o tempo, a obra se tornou a mais famosa da Áustria e um símbolo do próprio país. E apesar de possuir uma história realmente instigante, o filme peca por sua forma burocrática de condução e desenvolvimento.

Helen Mirren que divide o protagonismo do filme ao lado de Ryan Reynolds, prova que é uma das mais importantes atrizes de sua geração com uma atuação que é ao lado da premissa do filme, os dois pontos altos da obra.

Uma das alternativas escolhidas pelo diretor Simon Curtis para dar vida ao roteiro, ele que anteriormente havia feito o ótimo Sete Dias com Marilyn(2011), foi a excessiva, e por vezes desnecessária, utilização de flashbacks. Além disso, o filme utiliza muito mal os seus atores coadjuvantes, principalmente Katie Holmes e Daniel Bruhl. Que pouco contribuem com sua história.

Apesar de tantos erros e acertos, o filme ainda consegue encantar seu espectador, muito devido a sua importância histórica descrita na obra e um roteiro repleto de reviravoltas e em alguns momentos, doses de humor.

A Dama Dourada não chega a ser um grande filme – inclusive não o colocaria como favorito nas principais premiações do ano –, mas conseguiu prender minha atenção, muito em razão de uma história instigante e por vezes, surpreendente.

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