Críticas de Filmes

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Confira minha lista dos melhores filmes de 2016

Fim de ano chegando, a “corrida do Oscar” ainda apontando os principais favoritos e as premiações cinematográficas “pegando fogo”. Como é tradição, é hora de revelar minha lista dos melhores filmes de 2016. E confesso, sou obcecado por listas de melhores filmes, sendo assim, não poderia deixar de apontar as obras memoráveis de um ano sem grandes destaques cinematográficos, ao menos por enquanto. 

Mais uma vez a lista começa com um “porém”. Embora muitos críticos, blogs e cinéfilos também apresentem listas de melhores filmes no fim do ano, a minha segue um padrão um pouco diferente. Como catalogo todos os filmes que vejo, e também os que possuo em minha “pequena” coleção de aproximadamente 10.000 filmes, a lista sempre segue o padrão do ano de produção, isto é, o ano em que o filme estreou nos cinemas mundiais. E levo em conta, sua participação em festivais de cinema e também sua legibilidade para o Oscar. Sendo assim, os filmes que disputaram o Oscar, Globo de Ouro e Cannes em 2015, mas só estrearam no Brasil em 2016, estão fora da minha lista, pois não levo em conta o calendário de estreias no Brasil.

O bom dessa lista de melhores filmes do ano é que muitas obras que assisti, mas acabei não colocando a crítica no blog, você vai poder conferir a minha cotação para o filme. Por isso, fiz questão de ressaltar na listagem importantes lançamentos de 2016. E também pode ter ocorrido de algum filme ficar de fora simplesmente não consegui assistir. Te garanto que as situações foram poucas, pouquíssimas, mas nem todo cinéfilo é perfeito. Após as explicações, é hora da lista final. Espero que gostem e se possível, deixem sua opinião sobre os seus 10 melhores filmes de 2016.

👍 Os 10 Melhores Filmes de 2016 👍

1) A luz Entre os Oceanos – Derek Cianfrance *****
2) Conspiração e Poder – James Vanderbilt ****
3) A Criada – Chan-Wook Park *****
4) A Chegada – Dennis Villeneuve ****
5) Julieta – Pedro Almodovar ****
6) A Qualquer Custo – David Mackenzie ****
7) Mogli: O Menino Lobo – Jon Favreau ****
8) Aquarius – Kleber Mendonça Filho ****
9) Rogue One - Uma História Star Wars ****
10) Marguerite – Xavier Giannoli ****
11) Sully: O Herói do Rio Hudson – Clint Eastwood ***


Melhor Filme Nacional
Aquarius – Kleber Mendonça Filho ****

Mais Forte que o Mundo –Afonso Poyart ****
Pequeno Segredo – David Schurmann ***
Em Nome da Lei – Sergio Rezende ***
Boi Neon – Gabriel Mascaro **1/2
Reza a Lenda – Homero Olivetto **1/2
Big jato - Cláudio Assis **1/2
Mate-me por favor – Anita Rocha **
Mãe só Há Uma – Anna Muylaert **
Meu Amigo Hindu – Hector Babenco **
Campo Grande – Sandra Kogut **
A Luneta do Tempo- Alceu Valença **


Melhor Filme Estrangeiro (Padrão Oscar)
A Criada – Chan-Wook Park *****

Marguerite – Xavier Giannoli ****
Julieta – Pedro Almodovar ****
Elle – Paul Verhoeven ***
De Longe te Observo – Lorenzo Vegas ***
Funcionário do Mês – Gennaro Nunziante ***
Agnus Dei – Anne Fontaine ***
O Que Eu Fiz Para Merecer Isso? – Patrice Leconte ***
Truman – Cesc Gay **1/2
Neruda - Pablo Larraín **1/2
Paulina – Santiago Mitre **
Lembranças de Um Amor Eterno – Giuseppe Tornatore *


Melhor Filme de Animação
Procurando Dory ****

Kubo e as Cordas Mágicas ***
Zootopia ***
Pets- A Vida Secreta dos Bichos ***
Festa da Salsicha **1/2
Angry Birds: O Filme **


Melhor Filme de Horror
Invocação do Mal 2 – James Wan ****

Quando as Luzes se Apagam***
O Sono da Morte – Mike Flanagan ***
O Homem das Trevas – Fede Alvarez ***
A Escuridão – Greg Mclean ***
A Bruxa – Robert Eggers **


Melhor Blockbuster do Ano
Mogli: O Menino Lobo – Jon Favreau ****

Batman vs Superman – Zack Snyder ****
Rogue One - 
A Lenda do Tarzan – David Yates ****
Esquadrão Suicida – David Ayer ***
Deadpool – Tim Miller ***
X-Men: Apocalipse – Bryan Singer ***
Truque de Mestre 2 – Jon Chu ***
Capitão América – Guerra Civil –Anthony Russo ***
Invasão a Londres – Babak Najafi ***
Star Trek: Sem Fronteiras – Justin Lin **1/2
Jason Bourne – Paul Greengrass **1/2


Os Melhores Filmes de 2016
A Luz entre os Oceanos - Derek Cianfrance *****


Conspiração e Poder – James Vanderbilt ****
A Chegada – Dennis Villeneuve ****
A Qualquer Custo – David Mackenzie ****
13 Horas: Os Soldados Secretos de Benhazi – Michael Bay ****
Sully: O Herói do Rio Hudson – Clint Eastwood ***
A Garota no Trem – Tate Taylor ***
Ave, César – Irmãos Coen ***
O Contador – Gavin O´Connor ***
Capitão Fantástico – Matt Ross ***
Conexão Escobar –Brad Furman ***
Florence – Stephen Frears ***
Decisão de Risco – Gavin Hood ***
Fastball – Documentário ***
A Vingança está na Moda – Jocelyn Moorhouse ***
Dois Caras Legais –Shane Black ***
Ben-Hur ***
Elvis & Nixon – Liza Johnson ***
Triplo 9 – John Hillcoat ***
Café Society – Woody Allen ***
Rua Cloverfield 10 – Dan Tradchtenberg ***
Em Busca da Justiça – Gavin O`Connor ***
Destino Especial – Jeff Nichols **1/2
Snowden- Herói ou Vilão – Oliver Stone **1/2
Amor e Amizade – Whit Stillman **1/2
Rock em Cabul – Barry Levinson **1/2
O Mestre dos Gênios – Michael Grandage **1/2
Cães de Guerra – Todd Phillips **1/2
Jogo do Dinheiro – Jodie Foster **1/2
Voando Alto – Dexter Fletcher **1/2
Um Estado de Liberdade – Gary Ross **
Inferno – Ron Howard **
Caça-Fantasmas – Paul Feig **
O Bom Gigante Amigo – Steven Spielberg **

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Stranger Things, série original da Netflix, é totalmente imperdível (2016) ****

Direção: Matt Duffer, Ross Duffer

Meu Comentário: Não tenho tempo de assistir ou acompanhar a séries, por mais que algumas delas sejam excessivamente atraentes. Para quem ainda não sabe, assisto a pelo menos um filme por dia, isto é, tento ver entre 7 a 10 filmes por semana, incluindo lançamentos e clássicos, resumindo, não sobra tempo para mais nada. 

Lost, Breaking Bad, Game of Thrones (não é pra mim), The Walking Dead, Dexter, Mad Men, House of Cards (até tentei), Sopranos (deveria ver), Homeland (queria muito ver), e tantas outras, leio sobre e até tenho interesse, mas acabo não podendo acompanhar. 

Mas com Stranger Things foi diferente. Eram apenas 8 episódios, uma temporada (disponível), e uma premissa irresistível. Resultado, assisti em três dias e garanto que valeu a pena. 

Stranger Things não é uma obra prima, como muitos ousam afirmam, mas é objetiva e hipnótica. Totalmente cult e repleta da atmosfera dos anos 80. Sua essência remete diretamente aos jogos de RPG, populares nas décadas de 1980 e 1990, e aos filmes “adolescentes” dos anos 80: E.T – O Extraterrestre (1982), Os Garotos Perdidos (1987), Conta Comigo (1986), Os Goonies (1985), Uma Noite de Aventuras (1987), A Hora do Espanto (1985), e também ao recente Super 8 (2011).  


A série acompanha as investigações sobre o paradeiro de uma criança desaparecida. Enquanto a polícia, a família e seus inseparáveis amigos procuram respostas, eles acabam mergulhando em um grande mistério envolvendo o governo, forças sobrenaturais e uma garota muito estranha.

Os personagens são fascinantes, as referências a década de 1980 só contribuem para a qualidade da obra – como o momento em que “Eleven” é vestida de uma menina loira, uma nítida alusão a E.T –, e o ritmo é frenético. Stranger Things é um grande êxito, tanto no desenvolvimento do seu roteiro, quanto na qualidade dos seus personagens. 


Repleto de mistérios, todos encobertos por um clima de suspense, a série é realmente muito bem “amarrada” e grande parte desse mérito é devido a qualidade da direção e roteiro dos irmãos Matt e Ross Duffer. 

Além disso, o elenco está formidável. Winona Ryder, David Harbour, Finn Wolfhard (Mike), Millie Bobby Brown (Eleven), Gaten Matarazzo (Dustin), Caleb McLaughlin (Lucas), e até mesmo a “esquisitinha” Natalie Dyer (Nancy) estão “praticamente” perfeitos. 

Stranger Things é uma das melhores obras que assisti em 2016 e não vejo a hora da de assistir a segunda temporada.


sábado, 29 de agosto de 2015

Crítica: A Dama Dourada (2015) ***


Direção: Simon CurtisElenco: Helen Mirren, Ryan Reynolds, Daniel Bruhl, Katie Holmes.

Sinopse: Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds).

Meu Comentário: A Dama Dourada é baseada na história verídica de Maria Altmann, uma sobrevivente do holocausto que decide processar o governo austríaco para recuperar um quadro que pertenceu a sua família e que foi tomado pelos nazistas durante o Holocausto. Com o tempo, a obra se tornou a mais famosa da Áustria e um símbolo do próprio país. E apesar de possuir uma história realmente instigante, o filme peca por sua forma burocrática de condução e desenvolvimento.

Helen Mirren que divide o protagonismo do filme ao lado de Ryan Reynolds, prova que é uma das mais importantes atrizes de sua geração com uma atuação que é ao lado da premissa do filme, os dois pontos altos da obra.

Uma das alternativas escolhidas pelo diretor Simon Curtis para dar vida ao roteiro, ele que anteriormente havia feito o ótimo Sete Dias com Marilyn(2011), foi a excessiva, e por vezes desnecessária, utilização de flashbacks. Além disso, o filme utiliza muito mal os seus atores coadjuvantes, principalmente Katie Holmes e Daniel Bruhl. Que pouco contribuem com sua história.

Apesar de tantos erros e acertos, o filme ainda consegue encantar seu espectador, muito devido a sua importância histórica descrita na obra e um roteiro repleto de reviravoltas e em alguns momentos, doses de humor.

A Dama Dourada não chega a ser um grande filme – inclusive não o colocaria como favorito nas principais premiações do ano –, mas conseguiu prender minha atenção, muito em razão de uma história instigante e por vezes, surpreendente.