CasaDentro (2015) **
Criei grandes expectativas em assistir a este filme peruano, principalmente após o crítico do jornal O Estado de São Paulo, Luis Carlos Merten (um dos meus prediletos), o apontar como sendo um dos seus cinco melhores filmes de 2015. Casadentro não chega a ser uma decepção, mas decepciona. O filme acompanha de forma contemplativa a rotina extremamente convencional de Dona Pilar, uma senhora de 81 anos, e dos outras três moradoras da casa: suas criadas Milagros e Consuelo, e também Tuna, sua cadela de estimação. Todo o desenvolvimento do filme culmina na visita dos familiares de Dona Pilar para celebração de seu aniversário, assim como em uma sutil analise de sua família, do amor, das gerações envolvidas na obra e dos antagonismos sociais que acercam aquela família (e as nossas). Casadentro é uma “obra menor” – é claro que estou falando de sua concepção –, e que tenta analisar seus personagens de forma delicada, sem grandes dramas ou questionamentos.
Criei grandes expectativas em assistir a este filme peruano, principalmente após o crítico do jornal O Estado de São Paulo, Luis Carlos Merten (um dos meus prediletos), o apontar como sendo um dos seus cinco melhores filmes de 2015. Casadentro não chega a ser uma decepção, mas decepciona. O filme acompanha de forma contemplativa a rotina extremamente convencional de Dona Pilar, uma senhora de 81 anos, e dos outras três moradoras da casa: suas criadas Milagros e Consuelo, e também Tuna, sua cadela de estimação. Todo o desenvolvimento do filme culmina na visita dos familiares de Dona Pilar para celebração de seu aniversário, assim como em uma sutil analise de sua família, do amor, das gerações envolvidas na obra e dos antagonismos sociais que acercam aquela família (e as nossas). Casadentro é uma “obra menor” – é claro que estou falando de sua concepção –, e que tenta analisar seus personagens de forma delicada, sem grandes dramas ou questionamentos.
Enquanto Somos Jovens (2015) ***Aprecio com grande satisfação as obras dirigidas por Noah Baumbach, e sinceramente gosto muito do seu estilo. E vou te chamar a atenção, se você não conhece seus filmes, procure conhecer! Pois Baumbach é um dos mais brilhantes diretores da nova geração e que me lembra vagamente os trabalhos de Woody Allen, muito mais na essência do que na eficiência.
Baumbach dirigiu A Lula e a Baleia em 2005, e que continua sendo seu melhor filme, e também destaco em sua filmografia Frances Ha(2012), que realmente é muito bom. Além deles, o diretor realizou dois filmes muito irregulares: Margot e o casamento(2007) e O Solteirão(2010).
Em sua nova obra o diretor reflete sobre o mito “do criador e da criatura”, assim como analisa as relações entre jovialidade e envelhecimento. O filme acompanha o casal Cornelia (Naomi Watts) e Josh Srebnick (Ben Stiller) que nitidamente estão incomodados com o seu envelhecimento e da maneira conservadora como vivem. Até que certo dia, eles conhecem o casal de hipsters Jamie (Adam Driver) e Darby (Amanda Seyfried). Após esse improvável encontro, Cornelia e Josh passam a novamente vivenciar lugares e ações típicas dos jovens, assim como questionar suas vidas, seus desejos e até mesmo sua relação.
Enquanto Somos Jovens é uma competente comédia dramática, e entre os seus principais destaques estão às grandes atuações de seu elenco. Além disso, o filme é uma combinação de vários acertos e alguns erros, principalmente ao optar por um final tão óbvio e sem o brilhantismo de grande parte da obra.
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