Críticas de Filmes

Críticas de Filmes
Mostrando postagens com marcador Drama. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Drama. Mostrar todas as postagens

sábado, 1 de junho de 2013

Crítica do Filme: Amor Profundo (2012)**1/2 (Bom porém Irregular)

Direção: Terence Davies
Gênero: Drama/ Romance
Elenco: Rachel Weisz, Tom Hiddleston, Ann Mitchell, Simon Russell Beale.
Sinopse:
Londres, 1950. Hester Collyer (Rachel Weisz), a jovem esposa do juiz William Collyer (Simon Russell Beale), leva uma vida confortável. Apesar de tudo, o seu casamento há muito que perdeu a chama e ela sente-se infeliz e incompreendida. Até ao dia em que conhece Freddie Page (Tom Hiddleston), um atraente e impetuoso ex-piloto da força aérea britânica. A paixão por Freddie, assim como a relação nasce entre os dois, deixa-a emocionalmente dependente dele e, simultaneamente, isolada de todos os outros.

Comentário:
Amor Profundo é baseado em uma peça escrita na década de 50 e também remake de uma produção cinematográfica que recebeu o nome original (que na verdade prefiro) de O Profundo Mar Azul(1955), sendo dirigida por Anatole Litvak e protagonizado pela excepcional Vivian Leigh (E O Vento Levou). Nessa nova produção onde a direção coube ao inglês e excessivamente estiloso Terence Davies, o filme consegue ser um painel doloroso e verdadeiramente profundo sobre as nuances do amor e da paixão, sendo revelador também das causas e conseqüências de sua entrega a esses poderosos sentimentos.

Visualmente diferenciado, porém irregular em sua condução (principalmente por seu prólogo contemplativo!), Amor Profundo se sustenta nas imponentes atuações de Rachel Weisz (indicada ao Globo de Ouro da categoria) e Simon Russell Beale, que consegue roubar um pouco o filme como seu também apaixonado e dedicado marido. Na verdade o filme é um retrato doloroso de um triangulo amoroso onde a incompreensão e a falta de dedicação ao amor do outro é uma constante. Trailer Aqui.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Crítica do Filme : Killer Joe (2012) *1/2

Direção :  William Friedkin
Elenco:Matthew McCounaughey, Emile Hirsh, Juno Temple, Thomas Haden  Church, Gina Gershon.
Estava cheio de vontade de assistir essa nova obra tão comentada de William Friedkin e como tem acontecido com seus últimos trabalhos, apesar da crítica especializada levantar elogios (e boa parte críticas) não gostei nem um pouco de Killer Joe. Lembro que Friedkin é o mesmo diretor dos clássicos O Exorcista e o vencedor do Oscar de melhor filme Operação França. Como pode um diretor que filmou Operação França tão brilhantemente (acho a direção o grande mérito do filme), se aventurar em filme tão pequeno e consequentemente vazio como esse, se bem que os últimos trabalhos do diretor não são nem um pouco memoráveis, cito como exemplo o irregular Possuídos (2006), que causou a mesma repercussão e no final, acabou esquecido. O único e grande mérito de Killer Joe é a ótima atuação de Matthew McCounaughey, que já tinha gostado no bom “O poder e a Lei” de 2011  e que talvez tenha no papel de Joe o ponto alto de sua carreira, sendo ainda mais pela atuação do que pelo filme em si. Violento, simplório e por vezes amador, Killer Joe tenta conquistar seu público e admiradores com sangue e pornografia, porém distante de uma a genialidade perversa de um Quentin Tarantino, mais uma vez William Friedkin fica devendo um filme a altura de suas grandes obras.