Críticas de Filmes

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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Crítica do Filme: Eu, Tonya (2017) ★★★★★

                                                                                                         😍 #15 Visto em 14/01/2018


Eu, Tonya (2017)
Direção: Craig Gillespie


Sinopse: Desde muito pequena exibindo talento para patinação artística no gelo, Tonya Harding (Margot Robbie) cresce se destacando no esporte e aguentando maus-tratos e humilhações por parte da agressiva mãe (Allison Janney). Entre altos e baixos na carreira e idas e vindas num relacionamento abusivo com Jeff Gillooly (Sebastian Stan), a atleta acaba envolvida num plano bnte a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994. Baseado em fatos reais.

Comentário: "Eu, Tonya" aborda um dos episódios mais controversos da história do esporte nas últimas décadas. Em 1994, às vésperas dos Jogos Olímpicos de Inverno, a patinadora Nancy Kerrigan, uma das favoritas ao Ouro olímpico, é agredida com um bastão, por mando de sua principal rival no país, Tonya Harding.  A história, que termina com Kerrigan levando a medalha de prata nos Jogos de Inverno, começou no dia 6 de janeiro, quando ela teve seu joelho acertado por um homem com um bastão enquanto saía de um treino pré-seletiva americana. 

Ao invés de focar no notório episódio, a agressão, o filme surpreende ao acompanhar todo o caso sob a perspectiva de Tonya Harding, a suposta criminosa. E apesar de ser baseado em um fato real, surpreende o espectador a todo momento. Com isso, consegue se firmar como um dos melhores e mais importantes filmes de 2017, graças a três pontos fundamentais: a direção de Craig Gillespie, que anteriormente só havia realizado filmes irregulares, como a fraca refilmagem de A hora do Espanto (2011) e Horas Decisivas (2016); a originalidade e genialidade do roteiro escrito por Steven Rogers, que proporciona cenas memoráveis e torna o episódio em uma "comédia dramática de primeira classe" e as exuberantes e irretocáveis atuações de Margot Robbie, que merece ser indicada ao Oscar da categoria, e Alisson Janney, vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e favoritíssima, com todos os méritos, ao Oscar.

"Eu, Tonya" se firma como um um dos filmes essências da temporada 2017/2018 ao conseguir conquistar e impactar o espectador com ótimos personagens, cenas marcantes e muita originalidade. Como, por exemplo, quando utiliza o artifício de "quebrar a quarta parede", isto é, quando o personagem fala diretamente para o público. 

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