Críticas de Filmes

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Crítica do Filme: Star Wars - Os Últimos Jedi (2017) ***

Direção: Rian Johnson
Elenco: Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Mark Hamill, Adam Driver, Carrie Fisher, Andy Serkis, Benicio Del Toro, Laura Dern



Sinopse: Após encontrar o mítico e recluso Luke Skywalker (Mark Hammil) em uma ilha isolada, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca entender o balanço da Força a partir dos ensinamentos do mestre jedi. Paralelamente, o Primeiro Império de Kylo Ren (Adam Driver) se reorganiza para enfrentar a Aliança Rebelde.

Minha Crítica: Sou um grande fã da saga Star Wars, principalmente da trilogia original. Na nova trilogia, do começo dos anos 2000, também dirigida por George Lucas, destaco a qualidade e a nostalgia presente em Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith, um dos três melhores da franquia.  Falando em nostalgia, esse é o principal ponto que me fez gostar tanto de Star Wars - O Despertar da Força (2015). O filme, que possuía uma trama muito semelhante a Star Wars - Uma Nova Esperança (primeira obra a ser realizada, quarta na contagem atual), é divertido, muito bem realizado e tem uma história poderosa. Já Star Wars - Os Últimos Jedi (2017), não chega a ser uma decepção, mas não é encantador, apesar de possuir alguns momentos memoráveis.

A trama de Os Últimos Jedi possui uma grande semelhança com O Império Contra-Ataca, mas não é uma cópia. E isso é muito legal. Além disso, o líder supremo Snoke, da Primeira ordem, tem uma presença mais importante, e rende uma das melhores cenas do filme.

Os carismáticos personagens, que possivelmente são os grandes responsáveis por todo o sucesso da histórica saga, são ainda mais desenvolvidos nesse sequência, apesar da inclusão de três novos personagens que são totalmente dispensáveis: Laura Dern está muito mal no papel da Almirante Holdo; Benício Del Toro não convence (está forçadíssimo) e a oriental Rose, responsável por uma das cenas mais absurdas e sem lógica do filme (lá no finalzinho), e totalmente clichê.


Também me incomodou o excesso de piadinhas de Luke Skywalker. É impensável um ermitão ficar soltando piadas. Nada a ver com o personagem original. O filme também falha na longa duração (150 minutos), se tornando monótono em alguns momentos.

Como pontos positivos, merecem destaques: as ótimas cenas de ação; o visual (simplesmente fantástico); a forma como a história é desenvolvida em núcleos diferentes, mas consegue se compactar no final; as surpreendentes reviravoltas; o desfecho, caracterizado pelos 40 minutos finais, excelente em todos aspectos; as memoráveis cenas do confronto entre Rey e Kylo Ren (cada vez melhor) e Kylo Ren e Luke (o melhor momento do filme). E também devo mencionar a importante participação da falecida Carrie Fisher, no papel da eterna princesa Leia; John Boyega, no papel de Finn e Oscar Isaa, no de Poe Dameron.

Star Wars - Os Últimos Jedi (2017) não é o melhor filme de toda a saga como alguns estão bradando por aí. Na realidade, em minha concepção, não tem força nem para ser o top 4 (que na minha opinião é formado por A Nova Esperança, O Império Contra-Ataca, A Vingança dos Sith e O Despertar da Força), mas ainda assim, é mais um interessante capítulo do mais importante produto já criado na história do cinema.

Um comentário:

  1. O trabalho de Rian Johnson sempre me deixa satisfeita. Tem uma visão muito particular na hora de dirigir seus filmes. Ele tem uma maneira muito inteligente de escolher os personagens que interpretam sua história, como sempre Mark Hamill, nos deixa um bom desempenho, mas Tom Hardy me surpreendeu com a boa adaptação, sem dúvida este novo papel é muito bem, ele até se saiu muito bem em seu recente trabalho em Dunkirk. Sou fã as filmes com Tom Hardy, por que ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções na minha opinião, foi muito bem aceito.Considero que madurou como ator.

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