Críticas de Filmes

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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Crítica: Poltergaist – O Fenômeno (2015) **1/2

Direção: Gil Kenan
Elenco: Sam Rockwell, Rosemarie DeWitt, Jared Jarris, Kyle Catlett

Sinopse: A família Bowen acaba de se mudar para uma nova casa. O pai, a mãe e os três filhos parecem se adaptar bem ao novo lar, até começarem a perceber estranhas manifestações em casa, atingindo principalmente a filha pequena. Um dia, ela é seqüestrada por forças malignas, fazendo com que os pais procurem a ajuda em especialistas no assunto para recuperar a criança antes que seja tarde demais.

Meu Comentário: Não sou totalmente contrário aos remakes, mas algumas dessas novas adaptações cinematográficas realmente não possuem outro objetivo senão o financeiro. Um dos melhores exemplos é essa nova versão de Poltergaist que é baseada no clássico de 1982 e que foi produzido por Steven Spielberg, resumindo, foi um grande sucesso de público e de parte da crítica, além de ainda ser considerado um dos melhores filmes de terror da história do cinema. Sem falar que o filme foi indicado a três categorias no Oscar (efeitos especiais, música e efeitos sonoros), e possuir uma atuação inesquecível de Zelda Rubinstein no papel da vidente Tangina.

Nesse remake o filme continua com toda a essência do original: uma boa produção, bons sustos e um excelente ritmo, mas perde muito na qualidade do elenco e principalmente na falta de carisma dos personagens centrais em relação ao original, e entre eles cito a menina Madison, o papel da vidente (que agora é masculino) e o principal, a péssima opção por Sam Rockwell como o pai da família. Simplesmente Rockwell não consegue dar credibilidade nem a sua atuação, muito menos ao papel de pai, um erro grave e que muito me incomodou durante o filme.

Fora esses detalhes, confesso que me diverti com o desenvolvimento do filme e algumas de suas cenas, mesmo ainda achando esse remake ainda dispensável, uma vez que o original é repleto de atrativos e ainda atual.

Poltergeist – O Fenômeno, tanto o original quanto essa nova versão, ainda são obras acima da média do gênero e capazes de provocar bons sustos e deixar o seu espectador na “pontinha da poltrona”.

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